Sete

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"teu corpo é um labirinto que eu escolheria me perder todas as noites

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"teu corpo é um labirinto que eu escolheria me perder todas as noites."

MALU MUNARINI

Foi difícil dormir depois do que aconteceu naquela noite, ou melhor, quase aconteceu.
Eu não me perdoaria nunca se de fato algo além tivesse rolado entre mim e o Murilo naquele quarto.

Não sei como chegamos aquele ponto de ficarmos a milímetros de distância mais eu sei que por alguns minutos meu corpo desejou desesperadamente um toque dele, e pra mim isso era enlouquecedor.

Fazia meses, ou se bobear, anos que eu não sentia essa sensação com alguém!
Uma vontade imensa de correr dali, e ao mesmo tempo uma vontade ainda maior de ficar.
Um desejo absurdo, algo quase incontrolável.
Mas que eu tinha plena convicção de que era um erro.

Naquele dia eu agradeci mentalmente por minha amiga ser uma escandalosa, os seus gritos junto com o Danilo vindo em direção ao quarto fez com que nos afastássemos rapidamente, e ele saiu dali sem dizer mais nada.
O que era o melhor a ser feito..

Acordei no dia seguinte com a Madá pulando em cima da cama animada por hoje ser a noite de Natal. Ainda meio perdida naquele quarto eu levantei com ela e tomamos um banho juntas.
Tentei reparar o menos possível do quarto mais tinha o cheiro dele, impregnado.
Tudo ali lembrava ele.

Eu só podia estar ficando louca, com certeza!

Saímos do banho e depois de nós arrumarmos descemos encontrando a maioria do pessoal tomando café

Mada: Mamãe eu já posso abrir o meu presente ?.- falou depois de me ver colocar o presente dela que eu havia trago na árvore junto com as outras caixas que estavam ali.

Malu: Agora não, só a noite garotinha!.- falei tocando a ponta do seu nariz e ela saiu sorrindo voltando a brincar com alguns brinquedos que a mesma havia colocado na sala

Joyce: Luna, você sabe aonde os meninos foram já a essa hora ? Não me digam que já tão enfiados na praia?.- a mãe dela falou impaciente nos fazendo rir, enquanto terminávamos nosso café

Luna: Não mãe .- ela riu.- Eles foram atrás de algumas lojas lá no centro pra comprar algumas coisas que esqueceram

Paulo: Inacreditável, Só não esquecem a cabeça mesmo porque tá grudado no corpo.- o pai dela falou nos fazendo rir.

Ficamos conversando um pouco e eles eram muito agradáveis.
A Mada estava se sentindo literalmente em casa, e aquilo pra mim era mais do que o suficiente. Ela conseguiu atrair a atenção de todos que a essa hora já estavam na sala junto com ela montando, ou tentando montar um enorme quebra cabeça.

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