Onze

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"Ás vezes o jogo vira e tudo dá certo bem na vez que você jurou que seria sua última tentativa

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"Ás vezes o jogo vira e tudo dá certo bem na vez que você jurou que seria sua última tentativa."

MALU MUNARINI

Luna: Ei, ta tudo bem ?.- sorriu de canto acariciando minhas pernas enquanto eu observava a Mada correndo em volta da mesa onde todos se serviam.

Malu: Tô pilhada, você pode imaginar.- falei e a mesmo riu concordando.- Não queria que nada disso tivesse acontecido.- falei sincera relaxando meu corpo no sofá

Luna: Você tá arrependida né ? Das coisas que falou.- ela perguntou e eu apenas assenti confessando o que era difícil pra mim.- Não fica se martirizando com isso. O que está feito está feito você sabe né ? Não deixa isso te deixar cabisbaixa assim

A Luna realmente me conhecia como ninguém.
Descrevia a minha alma, e como conversar com ela me fazia bem..

Malu: Tô tentando esquecer, mais não tô conseguindo. Não tô conseguindo ficar leve sabe ? Tô sentindo a consciência pesar.. e tô mal por mais uma vez ter sido tão afetada por causa dele.. - desabafei respirando fundo

Luna: Primeiro, é um pecado você se sentir mal por causa dele! Na verdade Malu nada mais vindo dali deveria te atingir. Chega né ? Por pior pessoa que ele seja, você não é sozinha e tem que ter força pra encara-lo e perder esse medo que ele deixou aí.- apontou pro meu coração. - Segundo, eu entendo você ter ficado nervosa e ter acabado descontando no Murilo. Mas você sabe que ele é uma ótimo pessoa né ?.- falou meio óbvia e eu apenas assenti.- Ele tem aquele jeito meio sério, as vezes debochado, autoritário, ou até grosseiro em alguns momentos, mais o Murilo é um cara do bem, e nunca amiga, nunca faria nada pra ultrapassar alguma linha delimitada por você, com a madá ou com qualquer situação.

Malu: Lu, eu.- tentei falar mais ela não deixou eu continuar

Luna: Me escuta, ainda não terminei.- pediu e eu assenti.- Eu acho que você deve abaixar a guarda e se abrir pra tudo que tá ao teu redor. Isso vai te fazer um bem que você não imagina!

Madá: mamãe, eu Já posso abri meus presentes.- veio feito um furacão na nossa direção e fez biquinho juntando as mãos.

Como que nega alguma coisa pra um ser desse ?

Malu: Pode sua pentelha.- falei bagunçando o cabelo da mesmo e saindo do clima que aquela conversa tinha deixado.

Peguei os presentes dela que estavam perto da árvore e coloquei todos juntos no chão. Ela ficou ali abrindo tudo eufórica com a ajuda do pessoal e eu aproveitei pra comer alguma coisa já que minha barriga estava roncando de fome.

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