CAPÍTULO 50

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MARILIA POV:

Já faz exatamente vários minutos que estou aqui olhando minha mulher dormindo, seus olhos estão fundos, seu rosto pálido e inchado pelos choros constantes, seus seios estão enormes pelo leite de peito que era pra ser para minhas filhas e agora causam dor para a minha mulher, sua barriguinha já está desinchando e ficando outra vez chapada. Meu coração dói, não tem um dia se quer que eu não me culpe por isso. Eu não deveria ter pedido mais filhos, eu já tenho meus filhos. Nunca mais quero filhos.

-Para Marília... -ouvi a voz dela e a olhei mais ela ainda estava de olhos fechados.

-Oque?

-Para de me olhar enquanto eu durmo. -Ela disse.

-É que vc é a mulher mais linda desse mundo. -Eu disse e dei um beijo em sua testa.

-Ah... que ódio. -ela reclamou de dor e levou a mão ao seios. -Tá doendo denovo. -Ela disse se sentando e logo se levantou indo para o banheiro.

Ela odiava quando eu entrava no banheiro pela manhã pois era a hora dela limpar os seios que ficavam vazando leite mais mesmo assim eu fui e assim que abri a porta me deparei com seu corpo nu e logo olhei seus seios pelo reflexo do espelho.

-Sai daqui Marília, que droga. -Ela disse e caminhou para o box do banheiro.

Mordi meus lábios e afastei meus pensamentos impuros e logo tirei minha roupa também entrando no box com ela.

-Marília sai daqui vey, eu preciso esvaziar meus seios. -Ela disse mais eu a abracei por trás deixando a água quente cair em seus seios e ela foi se tranquilizando.

-A água quente ajuda a aliviar a dor. -Eu disse perto de seu ouvido e subi minha mão lentamente para seus seios e comecei a aperta-los  lentamente massageando.

-Para Marília... -Ela disse baixinho e eu beijei seu pescoço continuando.

Eu sentia falta da minha mulher e massagear os seios dela agora não estava ajudando mais eu tinha que me comportar. Era impossível porque logo passei a beijar mais ainda o pescoço dela e apertar mais intenso seus seios, ela suspirava de olhos fechados até que se afastou rápido.

-Desculpa... eu.... eu... -Ela começou a falar e eu tentava regular a respiração.

-Não amor, me desculpa por ter feito isso. -Eu disse sem graça e ela saiu rápido do banheiro.

Que idiota que vc é Marília. Nos vestimos em silêncio e pela primeira vez a minha mulher desceu as escadas deixando todos ali surpresos.

-Metade? O-oi... hmm.. tá bem? -Maiara disse surpresa assim que viu maraisa e almira continuou.

-Filha? Vai sair?

Maraisa continuava séria se aproximando de todos a mesa e apenas deu um beijo em Manuela que estava no colo de minha mãe.

-Vou sair com a lila, vai comigo filha? -Ela perguntou pra Manuela que sorriu.

-Não... eu e as vovós vamos pá pixina com a tia balala. -Manuela disse e maraisa só concordou sem nem sorrir.

-Ótimo, tenham um bom dia. -Ela disse e saiu rápido dali e todos me olharam surpresos.

-Não olhem pra mim, eu não sei oque tá acontecendo mais vou lá com ela. Tchau filha.

Segui maraisa e logo dei partida no carro, ela olhava distante as imagens da vizinhança e não demorou e já estávamos em frente a nossa mansão. Ela suspirou fechando os olhos e eu desci abrindo a porta dela.

-Ta sentindo alguma dor? -Perguntei -Ainda está sangrando? -Me referia ao sangramento que tem depois do pós parto.

-Não tô sangrando mais, tô melhor já. Vamos.

POR TRÁS DO PALCO - Segunda TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora