Cap 6

313 38 21
                                    

Aviso: É Jikook, se não gosta não leia! Palavras de baixo calão, viva como se fosse morrer, porque vc vai ^_^💜

                🌌🌌🌌🌌🌌🌌🌌

Era ela mesmo, com o mesmo sorriso de anos atrás. O cabelo solto com mechas e tons castanho claro, usava a mesma roupa que Jungkook havia visto pela última vez antes de fecharem o caixão. Sorria calorosamente, por um momento Jungkook pensou que tivesse esquecido de acordar, mas não, ela estava bem ali, na sua frente.

Sem pensar duas vezes Jungkook corre para abraça-la, mas atravessa o corpo mulher.

Jk: Mamãe? Por quê não consigo abraça-la? Vc está aqui né? - ele falava rápido implorando para que a mulher o respondesse -

Yuna: Kook, escute a mamãe. Eu sou um espírito e vim para te ajudar.

Jk: C-como assim?

Yuna: Oh meu anjo, sinto muito por estar passando por isso, mas seje forte e não fique se rebaixando meu amor. Eu te amo mais que tudo, e não, eu não estou chateada por vc estar assasinando estas pessoas, sabe que no seu lugar eu faria o mesmo.

Ela acabou rindo com a própria fala e sorri em meio as lágrimas incessantes.

Jk: Eu senti tanto a sua falta, mamãe.

Yuna: Eu tbm senti kook, eu vim te dar uma notícia, vc corre perigo, alguém da polícia descobriu sua identidade e está a sua procura.

Jk: O-oquê? Como conseguiram?

Yuna: Não sei, mais tome cuidado, tenho que ir. Eu te amo Jungkook.

Foi a última frase que Jungkook escutou antes de Yuna desapareçer como pó, Jungkook voltou a realidade, a que sua mãe não fazia mais parte. Os olhos voltaram a ficar vermelhos e a lacrimejar, quando Jungkook reparou que estava chorando, secou as lágrimas e resolveu voltar.

Abriu a porta e se direcionou a cozinha, tomou seus remédios e lavou o rosto bufando em seguida, subiu as escadas respirando fundo.

Abriu a porta de seu quarto ouvindo um grunhir da mesma, foi até o banheiro logo escovando os dentes, se olhou no espelho com nojo, em sua concepção, estava começando a ficar gordo, suspirou cansado e foi tomar banho. Cada gota que descia pelo seu corpo escultural, Jungkook imaginava que era seus problemas caindo pelo ralo, secou seu corpo e o cabelo com brutalidade, sorriu ladino lembrando que seu plano iria entrar em prática.

Limpou a garganta ajeitando sua gravata, desceu as escadas com uma maleta nas mãos, decidiu não comer nada, seguiu até a garagem e avistou Jimin chegando com seu carro em frente a sua casa.

Ele se aproxima e curva gentilmente, sorri fazendo com que seus olhos ficassem um risquinho.

Jm: Bom dia, Jungkook.

Jk: É-é bom dia, o que faz aqui?

Jm: Eu vim te acompanhar, não quer minha companhia? Eu vou embora se quiser.

Jk: Não! - ele pareceu desesperado e depois se recompôs -

Jm: Ok, ok, não precisa gritar - ele ri humorado -

Jk: Bom, vamos nos atrasar Jimin. - Jimin abre a porta para Jungkook entrar -

Jk: Obrigado. - ele sorri ladino -

Jm: De nada Jung.

Jungkook sorri involuntáriamente, mas logo disfarça e faz uma cara fria e séria, não poderia pareçer tão gentil assim, iria deixar transpareçer que sentia uma leve atração por Jimin.

Jungkook narrando:

Jimin dirigia calmo mais ao mesmo tempo parecia ansioso, como se a língua estivesse coçando para falar algo, o observei um pouco e ele percebe logo desviando o olhar. Não demorou muito para ele se pronunciar.

Jm: Jung?

Jk: Sim? - respondi ríspido -

Jm: Vc tem família? - aquela pergunta foi como um choque, ainda era didícil me abrir sobre esse assunto -

Jk: É-é não! Não mais. - me corrigi com ódio por ter gaguejado -

Jm: Sinto muito. - ele pareceu se arrepender de ter perguntado -

Jk: Tudo bem, s-só vamos logo - virei minha cabeça para o vidro e pensei se meus problemas acabariam se eu metesse a cabeça naquela superfície -

Jimin parecia desconfortável e desconfiado, tentei não ficar pensando nele por muito tempo, o único obstáculo é que ele está do meu lado!

Jimin narrando:

Pela primeira vez senti um desconforto perto dele, um gay panic talvez? Não! Ele pode te matar Jimin! Ok, vou mandar o cheque-mate!

Jm: Eu sei sobre vc Jungkook, nem adianta mentir!

Jk: O-oquê? Não sei do que está falando.

Jm: Eu vi seu "escritório".

Ele me olhou de canto de olho e derepente ficou sério e frio.

Jk: Mexeu nos meus pertences?

Ai meu Deus, eu sempre falo mais que a boca.

Jm: Vou ser sincero, eu fiquei com medo e eu precisava saber, afinal vc poderia me matar!

Jk: Acha que eu mataria vc?

Ele sorri ladino e faz uma voz sedutora e um pouco rouca, pera aí! Ele não está tentando me manipular né?

Jm: Não sei, mataria?

Ele ficou em silêncio.

Jm: Chegamos.

Ele sai do carro com a cara fechada, fiz merda né?

Jungkook narrando:

Não é possível! Como ele simplesmente descobre sobre isso e não faz nada, ele não parecia ter medo de mim. Andei rápidamente e fui a sala de Jun-Seo, ver o Jimin o dia inteiro seria horrível.

Jk: Com liçença? - bati antes de entrar -

Jun-Seo: Claro, Jungkook. - ele recosta na cadeira e sorri educado -

Jk: Teria possibilidade de o senhor permitir eu trabalhar com o Seokjin?

Jun-Seo: Não é má ideia, tem algum motivo específico?

Jk: Não, eu gosto de trabalhar com ele.

Menti na cara dura, o Jimin vai ter que se contentar trabalhando sozinho.

Jun-Seo: Tudo bem, vc sabe que a polícia vem aqui hoje, né?

Jk: hã? Ninguém me avisou.

Jun-Seo: Ficamos sabendo a pouco tempo, segundo eles vão precisar investigar sobre o Coringa.

Jk: Ah ok, obrigado senhor Jun-Seo.

Me curvei e ele sorri voltando a mexer em seu computador, saí da sala em desespero, então a minha "mãe" não estava mentindo? Oh céus me fodi de novo.

Fui sala de Seokjin logo batendo.

Jin: Entre!

Jk: Jin! Hoje eu vou trabalhar com vc.

Jin: Que surpresa agradável.

Jk: Para de drama, vc me ama que eu sei.

Jin: Infelizmente sim.

Jk: Tô na merda.

Jin: Motivo?

Jk: Éeee nada demais.

Ele me olha desconfiado e começamos a trabalhar, alguém bate na porta, Jin vai abri-lá.

Jin: Bom dia.

Jm: O chefe Jun-Seo me mandou vir pra cá.

Porra! Caralho Jun-Seo filha da puta cara!

Jin: Mais um? Porra, entra.

Jimin entra e me olha.

Jm: Oi de novo.

Circo Dos Horrores Onde histórias criam vida. Descubra agora