𝙱𝙻𝙾𝙾𝙳 𝙾𝙵 𝙼𝙾𝙾𝙽 [+18] Moonsun G!P

VI

Quando Solar acordou Moonbyul já não se encontrava mais em sua casa, isso não a incomodou já que teria sido só um sexo causal, na verdade, estava surpresa por nada ter tido seu sangue sugado até sua morte.
Em sua mente passou as cenas da madrugada que passou com a vampira e sorriu largo, sem dúvidas foi o melhor sexo da sua vida.
Olhou o horário no celular e ainda era cedo, como era domingo, o café só abriria às 10h, então dava tempo de se arrumar e melhorar sua situação.

Quando tentou se sentar, sentiu seu corpo todo dolorido e gemeu de dor. Todo seu corpo doía. Moonbyul não havia mordido seu pescoço, pelo menos não com suas presas, mas estava doendo e roxo, então lembrou de como a vampira lhe enforcava até que faltasse ar em seu pulmão.
Levantou da cama e caminhou até o banheiro, seu corpo estava nu e quando passou em frente ao espelho, reparou que suas coxas e bunda estavam também roxas pelo os tapas e apertos.

"Oh céus..."

MOONBYUL

Moonbyul voltou para sua casa assim que a humana adormeceu, ela não precisava dormir, então não via necessidade de ficar por ali até o outro dia.
Tinha gostado da noite que teve, pra uma humana, Moonbyul acreditava que ela aguentou muitas vezes seguidas então tinha saído satisfeita.
Ao chegar em casa, foi recebida por seu mordomo, tomou um banho quente e foi para seu quarto.
Estava amanhecendo, Moonbyul gostava de olhar de sua varanda o céu, a cidade e as pessoas enquanto pensava em Marie. Nisso, acabou pensando em Solar. Era tão parecida de Marie e ao mesmo tempo tão diferente.

— Senhora, trouxe seu sangue.

— Pode entrar.

O mordomo entrou carregando uma bandeja com uma taça em cima, Moonbyul pegou a taça e cheirou o que tinha dentro. Sangue.
Ao sentir o aroma um tanto doce par seu olfato, suas presas cresceram e seus olhos ficaram vermelhos como o próprio sangue.
A taça estava cheia o suficiente para matar sua fome por algumas horas.

Por mas que vampiros pudessem comer comidas humanas, não matavam sua fome e muita das vezes não tinha um gosto agradável.

— Sebastian, você acredita em reencarnação?

— Bem senhorita, não sei. Criaturas como nós existem, não é? Então acho que reencarnação não seria uma coisa impossível.

— Você acha mesmo ou só estar dizendo o que eu quero ouvir?

— Como eu poderia, minha senhorita? Não ousaria mentir para você.

Moonbyul encarou o homem em sua frente de uma forma fria, mas o homem não sentiu e nem esboçou nenhuma reação. Estava acostumado com Moonbyul.

— Você lembra de Marie?

— Como eu poderia esquecer? Pobre moça, era quase um anjo.

— É. — olhou para o céu colocando a taça de volta na bandeja. — eu conheci uma mulher.

— Por isso estar saindo mais? — dessa vez um o homem pareceu um pouco surpreso, mas não deixou parecer em sua voz. — Como ela é, senhorita?

Moonbyul ficou em silêncio encarando o céu por alguns segundos, perdida em seus pensamentos.

— Igual á Marie... — falou em um tom triste — ela é idêntica á ela, seu sorriso, o brilho em seus olhos, sua voz... — deu uma pausa antes de continuar — então eu não resisti. Eu a toquei, fiz ser minha...