Mini maratona 2/3
14:00 / 09 de novembro, segunda.
Minha garganta até que melhorou, e a tosse diminuiu depois de tomar sopa de almoço, e um cházinho de hortelã. Connor passou aqui em casa ao chegar da escola para ver como estou, mas logo foi para a casa da mãe dele junto com Scott.
Eu estava jogando, quando do nada ouvi a campainha tocar, então imaginei que fosse Connor.
Liz: Pode entrar Connor!- olhei para a porta e a campainha tocou de novo.- Ué...- me levantei e fui até a porta.- Você nunca toca a campainha...- disse abrindo a porta, e assim que olhei para frente, levei um susto.
Pessoal: SURPRESAAAAAA!- todos disseram juntos, e eu simplesmente pulei na primeira pessoa da minha frente, que era minha prima Mariana.
Mariana: Que saudade meu amor!- disse apertando o abraço.
Liz: Muita! Mas que rolê aleatório é esse?- perguntei rindo e com os olhos cheios de lágrimas, soltando o abraço e olhando eles.
Samuel: Viemos dar forças para você e sua família, e também matar a saudade!- sorriu e eu o abracei.
Laura: Gostou da surpresa?- disse rindo e me abraçou.
Liz: É óbvio!- abracei Pietro, e depois Clara.- Entrem! Esse é meu humilde apê, fiquem à vontade.- dei espaço, e eles entraram.
Pietro: Humilde?- disse olhando em volta e eu ri.
Liz: Tô sonhando?- Mari me beliscou.- Ai!- a olhei.
Mariana: É, acho que não.- sorriu sem mostrar os dentes.
Liz: Tonta.- ri.- Vieram sozinhos?- negaram.
Clara: Metade do avião era nossa família!- rimos.
Laura: Ai exagerada!- balançou a cabeça.- Vieram meus pais, os pais da Mariana, tio Hélio e tia Rita com a neném, e a vó Inês.- foi contando nos dedos.- Talvez outros venham mais pra frente, mas por enquanto somos nós.- sorriu.
Liz: O Lucca sabe que estão aqui?- perguntei me sentando na banqueta.
Lucca: Lógico, acha que subiram como?!- disse entrando em casa e riu.- Fui buscar eles no aeroporto com a mãe. Eles vieram direto pra cá, já os outros foram lá pra casa.- se jogou no sofá.- O pai não sabe que eles estão aqui.
Liz: Ele vai amar!- sorri ao pensar.- Vai fazer bem pro velho.- todos sorriram.
Conversamos bastante sobre como foi a viagem deles, e depois fomos para a casa da minha mãe. Fiquei super feliz ao ver meus padrinhos, e meus tios. Abracei todos, chorei como a manteiga derretida que sou. Chorei mais ainda quando abracei minha avó!
Depois que todos se instalaram, os irmãos de meu pai e a minha avó, foram o visitar no hospital.
Eu fui, mas fiquei de máscara, e não abracei meu pai. Foi linda a reação dele ao ver o meu tio Eduardo, que é meu padrinho, minha tia Sara, e minha tia Rita, mas nunca vi meu pai chorar tanto ao ver a vó Inês! A felicidade dele ficou nítida! Fazia tempos que eu não via aquele sorriso e lágrimas de alegria caírem de seus olhos.
Fiquei chateada por não poder abraçar papai, mas ele entendeu que é tudo para o bem dele, pois está mais frágil.
Todos sabemos que um bebê muda todo o clima do ambiente, e a minha prima foi a responsável por essa mudança. Tudo ficou mais leve quando vi meu pai a segurar. Vi o orgulho que ele sentiu da minha tia em seu olhar.

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O Idiota do Meu Vizinho
Teen Fiction"Não deixe que as pessoas te façam desistir daquilo que você mais quer na vida. Acredite. Lute. Conquiste. E acima de tudo, seja feliz!" PLÁGIO É CRIME, tenha criatividade e crie sua própria história. História de autoria minha, qualquer cópia, me av...