ં Fumo ♪

241 42 32
                                    


— Filho - um soco. — Da - mais um. — Puta! - Então Robin fez o nariz de Buzz sangrar.

— Robin Arellano! 'Pra minha sala, agora! - A diretora gritou e Robin saiu de cima de Buzz, praguejando o ruivo.

A diretora agarrou o pulso do rebelde, levando ele para a diretoria...

— Sente-se Arellano. - A mais velha disse suspirando e sentando em sua cadeira de escritório.

Bronca, foi o que Robin teve de ouvir durante alguns minutos.

— Por quê bateu nele, garoto? - Disse já mais calma.

— Ele 'tava falando merd... - A diretora murmurou cortando o garoto.

— Mas dona!

— Vou precisar ligar para o seu tio. - disse seco.

—————

Intervalo, e Robin estava na detenção, ficaria ali por um bom tempo.

Estava fazendo as atividades estúpidas que um professor aleatório tinha passado antes.
Seu punho direito latejava.

— Tudo culpa daquele burro. - Sussurrou.

Não havia ninguém na sala, até o momento.

—————

Finney era arrastado pelo zelador até a detenção.

— Mas eu não fiz nada cara! - O zelador murmurou.

— Eu juro cacete.

— Olha a boca Finney! A diretora não ia gostar de saber.

Finney bufou vendo que não haveria escapatória.

Ao longo do caminho curto Finney olhava seu All Star surrado.

"Porra quero outro." Pensou...

— Finney... - O zelador disse e abriu a porta.

— Cuidado com esse ai, bateu num muleque e deu ruim. - Sussurrou para Finney que entrou na sala e fechou a porta.

— Puta merda...

— O que caralhos você 'ta fazendo na detenção Finney?

— Cigarro.

Ce fuma!? - saiu quase como um grito.

— Claro que não idiota. - Finney sorriu de canto.  — Um puto 'tava fumando no banheiro e eu entrei na hora errada.

— Quem?

— Você não conhece, mas ele 'tava machucado, nariz sangrando e pá... Acho que ele apanhou. - Finneu sorriu refreado, olhou pra Robin e soltou uma risada.

"Puta que pariu... Que atraente." Robin se viu hipnotizado novamente.
Os olhos de Finney fechavam um pouco enquanto ria da memória.

— Desculpa. - Finney fechou a risada num instante. — Vou ser sincero... Foi satisfatório ver aquele idiota tão fudido assim, acho que foi karma a parte do cigarro.

Sabemos que parece maldade mas Buzz já fez bastante mal pra Finney.

— Nem te conto.

— Conta sim. - Disse se sentando numa cadeira ao lado do Arellano.

— Eu bati nele. - Sorriu.

— Sério!?

— Sim?

— Valeu Robin!! - Levantou e abraçou o moreno de lado.

Robin sorriu vendo o garoto a sua frente, sua musa usava uma calça jeans, camiseta preta simples e um boné pra trás. O nosso querido mexicano estava surtando com aqueles cachinhos.

 ♫ Our song - rinneyOnde histórias criam vida. Descubra agora