Por Que Você está Tremendo (Somos Uma Dinastia) | HOUSE OF THE DRAGON

Capítulo 10

Laenor sempre amou o mar.

Ele supõe ter nascido da famosa Sea Snake, a maioria de suas primeiras memórias são sobre o mar de várias maneiras, brincando na praia sob o olhar atento de sua mãe, coletando pedras brilhantes para dar a ela apenas para ver o sorriso iluminar o rosto dela, aprendendo a nadar com o pai, o homem tirando folga do dia para ser ele quem o ensina em vez de delegar a responsabilidade para outra pessoa, os dias passados ​​em barcos, às vezes nem para viajar, apenas os momentos que o pai pegava ele e um simples barco e ia embora só deles, aprendendo a velejar, a olhar o céu e entender, entender o vento e a água.

Ele adora voar, nunca desistiria por nada, nunca poderia imaginar uma vida sem Seasmoke ao seu lado, mas Laenor é filho de seu pai em muitos aspectos e sua conexão com o mar é a mais óbvia.

Era Laena quem amava os céus como se tivesse nascido para viver lá.

A mãe levava Laena para voar com ela sempre que possível, o ovo de sua irmã infelizmente nunca chocou, mas Laena, linda e espirituosa Laena apenas interpretou isso como significando que seu dragão estava esperando por ela em outro lugar e quando ela ouviu pela primeira vez sobre Vhagar foi como um o fogo começou a queimar dentro dela, uma conexão formada antes mesmo de os dois se verem pela primeira vez.

Laenor sabia, no fundo de seus ossos, assim como sabia que Seasmoke era dele, que quando Laena partiu em busca de Vhagar que ela voltaria como uma cavaleira de dragão, nunca se preocupou em temer por ela.

Ele observa Vhagar voando sobre seu navio, tão maior que os outros dragões que todos evitam chegar muito perto dela para não serem derrubados pelo vento causado por suas asas, e lágrimas queimam no fundo de seus olhos.

Laena ansiava por Vhagar desde o momento em que soube de sua existência, lutou com unhas e dentes pela oportunidade de tentar reivindicá-la como sua, foi contra o conselho de todas as pessoas, reivindicou o dragão mais antigo do mundo e montou quase todos os dia desde então. Ele também sabe, no fundo de seu corpo, que Laena teve a morte que desejava.

Sua irmã, sua irmã corajosa, corajosa e ousada, nunca se contentaria com uma morte sangrenta durante o parto, ela nunca desejaria ficar lá e deixar os homens cortá-la para tentar salvar um bebê que pode nem estar mais vivo.

Laenor nunca tomaria essa decisão por Rhaenyra. Nunca escolheria essa opção a menos que ela fosse a única a dizer a ele, sabendo com bastante facilidade que Harwin, o pai do bebê que ela estaria carregando, também não. A ideia de ouvi-la gritar enquanto a cortam, de ver o sangue jorrar sem que ninguém tente detê-lo, o deixa enojado.

Ele se pergunta o que Daemon teria escolhido se Laena não tivesse resolvido o problema por conta própria. Ele tem medo de perguntar.

Mas saber que ela morreu em seus próprios termos, a morte que ela escolheu para si mesma, não faz a dor em seu peito desaparecer.

Laena era sua outra metade. Era ela quem conhecia ele e seus segredos antes mesmo que ele reunisse coragem suficiente para balbuciar para ela uma noite depois de muitas xícaras e o sabor dos lábios de Joffrey ainda persistente como se estivesse marcado em sua alma. Sua irmã que olhou para um mundo que ousou subestimá-la e se recusou a rebaixar, que pegou o que ela queria, quem ela queria, e se recusou a ter vergonha disso, que amou profundamente, que ele espera que fosse amado tão profundamente, que deixou duas menininhas que vão sentir muita falta só por não tê-la.

Ele deseja que eles tenham passado mais tempo juntos, ele deseja ter enviado mais cartas, ele deseja ter levado os meninos para visitá-la, ele deseja ter ido ver suas sobrinhas com mais frequência, ele deseja... Ele deseja muitas coisas, nenhuma delas eles possíveis.