Aemyra, a Misericordiosa - Parte 2

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A Cidade Escavada, um lugar odiondo e esquecido por muitos

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A Cidade Escavada, um lugar odiondo e esquecido por muitos. Tratada por todos da Corte dos Sonhos, como uma erva daninha que possuía apenas duas opções: Ser arrancada com raiz e tudo e lançada ao fogo, ou, Ser condida em meio a plantação. Impedida de mover um músculo sequer para a esquerda ou para a direita.

Sujeita apenas a viver e obedecer,  contato que possuam, certa liberdade.

Mas, para Aemyra. A Corte dos Pesadelos, era uma abundância de pedidos. Súplicas altas e baixas. De grandes e pequenos. Nobres e humildes. Todos em uma só voz, desejavando serem lembrados. Cansados de serem esquecidos e deixados de lado.

Naquela noite, Aemyra sabia que os nobres da Cidade Escavada, estariam reunidos no salão, fazendo uma ''pequena" reunião, para tratarem dos negócios da Corte. Um momento perfeito para falar com aquele que clamou a ela de tal maneira, que a fez sentir seu coração pesar.

Ela estava diante dos portões do enorme e sombrio castelo, de seus Grão-Senhores. Ela estalou seus dedos, transformando suas vestes de couro illyriano em um vestido branco com detalhes delicados em dourado. Uma singela coroa, enfeitavam sua cabeça. Sua aura emanava, talvez, fosse sentida de longe por todos naquela corte. E era melhor assim.

- Está pronta, Minha senhora? - Perguntou Azriel, com sua costumeira cortesia.

- Estou sim, minha criança. - Disse ela - Apenas, quero lhe pedir uma coisa, antes de atravessarmos estes portões.

- Pode pedir, e eu o farei, minha senhora - Afirmou ele.

Aemyra suspirou e disse:

- Quando atravessarmos estes portões, peço que continue a interpretar o papel que sempre fizerá, sendo meu escudo protetor - Pediu - Mesmo sendo uma deusa, nem todos naquele salão me aceitarão, muito menos me ouvirão. E talvez, eu seja forçada a tomar medidas...desagradáveis. Serei forçada a faz algo, que não desejo fazer. Então, peço que aconteça o que acontecer, mantenha a máscara de frieza, até que voltemos a Velaris, está bem?

Azriel estranhou tal pedido, mas assentiu em concordância.

- Quero ouvir você dizer, menino Az - Pediu ela, sua voz estava um pouco mais séria.

- Eu prometo.

Aemyra sorriu.

- Obrigada.

Aemyra deixou sua aura se elevar um pouco, guiando sua mente em direção à Corte dos Sonhos. E levou suas garras aos escudos mentais de Rhysand, os arranhando levemente, pedindo para entrar.

Levou um...dois...três minutos, mas ele concedeu, abrindo uma brecha em seu escudo de escuridão.

"Precisarei me assentar em seu trono, na Corte dos Pesadelos, minha criança. Teria algum problema?"

"De forma alguma, Aemyra. Pode se assentar nele, se quiser. Depois das melhorias que fez em Illyrian, tem total liberdade para tal coisa. Confesso que estou curioso para saber o que fará, na Cidade Escavada."

Corte de Amor e Ruína - CassianOnde histórias criam vida. Descubra agora