• Capítulo Doze - Meu Deus do céu

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• ARIANA GRANDE •
— Toronto, Canadá.

Eu definitivamente estava bêbada o suficiente depois das bebidas misturadas que o Ryan preparou e a Maddie trouxe para nós.

— Minha nossa senhora, a minha vai me matar. — Eu digo rindo, como se fosse a coisa mais engraçada do mundo. — Ela nunca mais vai me deixar sair com vocês e eu estou falando sério.

— Acho melhor você dormir lá em casa. — Justin comenta. — Me dá o seu celular.

— Por que heim? — Eu franzo a testa achando isso estranho por mais que eu ainda esteja rindo.

— Vou mandar mensagem para a sua mãe avisando. — Ele argumenta e eu balanço a cabeça assentindo.

Justin digita algumas coisas no meu celular e me devolve o mesmo.

— Eu não gostei. — Cruzo os meus braços.

— Do que? — Justin parece não entender o que eu estou dizendo.

— Você não está bêbado. — Eu digo como se fosse óbvio.

— Alguém tinha que ficar sóbrio o suficiente para cuidar de você. — Ele ri.

— Mas eu não gostei. — Faço biquinho. — Era pra gente se divertir.

— E quem disse que eu não estou me divertindo com você? — Ele continua rindo. — Nós dançamos, bebemos e agora a senhorita precisa de uma água.

— É verdade.

— Então vamos. — Ele segura firme na minha cintura enquanto eu deixo que ele me guie até a cozinha.

Justin me coloca sentada no balcão e me serve um copo enorme de água o qual eu bebo como se fosse a coisa mais deliciosa do mundo, eu definitivamente estava precisando disso.

— Obrigada, Biebs.

— Pelo o que? — Ele está parado na minha frente.

— Por cuidar de mim.

— Eu sempre vou cuidar de você, Ari. — Ele beija a minha testa.

Eu sabia que Justin queria me beijar de novo, muitos copos atrás ele já havia me dito, mas eu seguia evitando isso por causa das pessoas que estavam ali e poderiam ver.

A verdade é que mesmo fora de mim do jeito que eu estava, eu ainda estava ligando para o que as pessoas pensariam e pior, o que elas diriam.

Eu seria a garota que acabou de terminar com o namorado, o qual ele fez várias insinuações sobre mim e o Justin como se ele tivesse sido o pivô da nossa briga e agora eu estaria aos beijos com ele, o cara que eu afirmei ser só o meu melhor amigo.

Mas agora, a cozinha vazia e as pessoas provavelmente mais alcoolizadas do que eu, definitivamente não havia motivo para continuar evitando aquilo que eu queria muito e sabia que ele queria também.

Seguro o seu rosto devagar e junto nossos lábios em um beijo lento, suas mais seguram a minha cintura enquanto ele retribui o meu beijo na mesma intensidade.

— Meu Deus do céu!

A voz estridente faz eu me largar do Justin rapidamente. Meu coração está acelerado e eu demoro alguns segundos até finalmente entender que é um dos nossos amigos que estão aqui.

— Eu sabia! — Chaz sorri. — Sabia que tinha alguma coisa aí.

— Para. — Eu escondo meu rosto no corpo de Justin.

— Cala a boca, Somers. — Justin bufa. — Está estragando aqui o nosso momento.

— Eu só queria dizer que por mais que seja difícil, o segredo de vocês está a salvo comigo. — Ele garante. — E eu shippo demais!

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