Os tempos injustos da bruxaria: emadurecimento

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No aniversário dela de 14 anos , eu também estava completando 29, só que ela sempre perguntava:

-Porque me esconder mamãe?

-Se a aldeia perder que é ruiva e canhota vão fazer coisas ruins com você...

-Mãe pode falar sério comigo!Eu já tenho 14 anos não sou mais uma bebê! OQUE de ruim vão fazer???

-Filha olha...

-FALA!

-ELES VÃO TE QUEIMAR NA FOGUEIRA, OU TE COLOCAR NA FORCA, TODO O TIPO POSSÍVEL DE TORTURA!

Eu me senti muito mal de gritar com ela...Eu tinha que escondê-la até do seu próprio pai...
O meu marido chegou estressado e logo puxou o braço da Jheorgia.

-Oque você vai FAZER COM ELA!?

-Uma coisa para me acalmar...

Ele já estava tirando a camisa, fui tentar interfirir e ele segurou bem na minha mandíbula começou a apertar e me jogou para o lado, enquanto isso a Jheorgia gritava:

-NÃO NÃO, POR FAVOR! MÃE ME AJUDA!

Eu não podia fazer nada apenas fiz oque ele mandou, sair do quarto, se eu desrrespeitasse ele me matava! Depois de uns 30 segundos resolvi agir, peguei a faca e apunhalei ele pelas costas, foram 5 facadas, até ele morrer , puxei Jheorgia pelo braço para fora, eu estava tão desesperada que nem minha capa eu peguei, ela era essencial para mao me reconhecerem mas eu estava sem ela...
Estava chovendo e muitos barulhos de trovão bem alto, as pessoas me avistaram e começaram a gritar:

-CATELINE ESTA VIVA NA ALDEIA, AVISEM O REI!

Eu e minha filha estávamos correndo enquanto a aldeia vinha atrás com facas e cordas, entrei no meio da, floresta em direção aquela antiga cabana, quando os aldeões iriam me pegar um raio caiu que os atordoou, continuamos correndo até que a voz sussurrava novamente:

-Cateline...Te esperei por 15 anos...Vire a direita...

Só eu podia ouvir a voz, que me indicou o caminho novamente, obviamente eu e a Jheorgia cansamos e nós sentamos em umas pedras em baixo da chuva...

-Despistamos eles?

-Acho que sim querida...

Logo eu abracei minha filha e ela começou a chorar nos meus braços, quando olhei para trás vi uns dos lenços que eu amarrava nas árvores, pedi para Jheorgia me seguir e encontramos a cabana, não era a mesma, estava toda destruída, caindo aos pedaços mas dava para morar...

Os tempos injustos da bruxaria Onde histórias criam vida. Descubra agora