MORTE

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A MORTE


( Reescrito )




1127 palavras



  Meu coração palpitava dentro do peito com violência. Sentia meu sangue gelado. Eu não conseguia respirar, o ar parecia ter sumido dos meus pulmões. Meu corpo inteiro tremia como uma cidade sofrendo um terremoto. Minha pernas fracas que eu sentia que a qualquer momento iriam me levar ao chão. O cheiro de sangue que adentra minhas nariz me fazia me sentir tonta. O corpo a alguns metros de mim estendido ao chão. O sangue descia de sua cabeça e sujava o chão do asfalto com sua cor carmim.
Meus olhos estavam fixos não no corpo. E sim no assassino que me olhava de longe. Eu sentia que seria a próxima a perde a vida, eu sentia que eu seria a próxima a ser jogada no chão sem vida.
Mesmo eu tendo conhecimento em artes de lutas seria impossível ganhar dele, ele era enorme, parecia ter mais de 1,90. Ele tinha músculos que mesmo com o moletom de capuz, era evidente que ele tinha massa muscular para em um único soco me levar ao chão.

Eu não conseguia ver seu rosto. Ele estava coberto por uma máscara branca que tomava toda a parte de seu rosto deixando apenas os olhos visíveis. A máscara era completamente negras, com apenas alguns detalhes dourados.
Em sua mão direita ele segurava uma arma branca. Uma enorme faça que pingava sangue. Eu não conseguia falar. Eu sentia o medo tomar cada célula do meu organismo me impedindo de formular uma solução.

Se eu corre ele concerteza me alcançará. Se eu ficar concerteza me matara, se eu gritar ninguém nunca irá me escutar.

Maldito dia que resolver corta caminho e vim pela rua mais deserta da cidade. Por que coisas ruins acontecem comigo?

— e-e....eu...n-a-não vou contar para ningu-ninguem — olho para o corpo e engulo a seco — o que vi — falo trêmula com a voz carregada de terro e medo. Ele inclina a cabeça um pouco para a esquerda ainda com os olhos em mim. Ele da um passo para frente me fazendo dar automaticamente um para trás. Escuto sua risada abafada pela máscara me fazendo entrar em Pânico.

Ele está achando graça de tudo isso?
Ele é louco?
Claro, ele acabou de matar um ser humano.

Ele da mais dois passos para frente me fazendo recuar para trás e quase tropeçar em meus próprios pés.
Então ele para a exatamente 2 metros de mim. —a morte está a 2 metros de mim — minha mente acusa.

— não corra de mim, meu bem — sua voz rouca carregada de sarcasmo fazendo meu corpo entrar em alerta.
Ele é um psicopata — não irei te machucar — ele está brincando com a minha cara? Ele matou alguém, ele tirou a vida de um ser igual a ele! Como não ter medo?!

— o-o que quer? — digo nervosa. Ele da mais um passo para frente. Eu recuo.

— se der mais um passo para longe de mim — ele diz me fazendo tremer. — eu irei corre atrás de você— ele diz calmo e passivo. Sinto vontade de chorar mais seguro o máximo para não fazer isso.
Ele se aproxima, eu paraliso meus pés no chão para ele não corre atrás de mim.

— o que você quer?! — digo alto e nervosa. Escuto outra vez a sua risada.

— nada meu bem. Eu não quero nada de você. Ou você tem algo para mim? — sinto o sarcasmo em sua voz. Minha vontade era de gritar, corre, fugir. Ir para bem longe daqui, e nunca mais precisar ver ele ou me encontrar com ele. Sinto uma lágrima solitária descer em minha bochecha e se encontrando em meu queixo. Ele da outro passo chegando mais perto me fazendo quase gritar. Agora consigo escutar sua respiração, agora eu consigo escutar. Minha garganta parecia fechada. Meu coração pareceia não pater mais. Eu aprecia já estar morta antes dele tocar em mim. Ele leva sua mão coberta por uma luva negra até meu rosto e enxugar uma lágrima. Sinto o tecido grosso em meu rosto me fazendo querer chorar mais de medo.

— meu bem. Garotas bonitas não choram — ele diz. Sinto a lâmina atravessar minha barriga. A dor de sentir minha carne ser rasgada era enorme, me fazendo abri minha garganta em um grito alto de dor. As lágrimas começaram a sair de meus olhos e descerem em minha face. A dor era tão grande que eu não conseguia respirar direito. O sangue manchava a minha roupa. Sinto uma dor maior ao sentir ele tirar a faca de mim. Minhas pernas enfraquecem e eu caio no chão de joelhos. Sinto a dor ficar cada vez mais forte. Tento pressionar o lugar para estancar o sangue que minava de mim. Ele se aproxima de mim me fazendo entra mais ainda em desespero. Cubro com a outra mão o meu rosto com medo dele me ferir mais uma vez.

— por favor...— digo em um sussurro em meio ao meu soluço. Ele apenas me olha por alguns segundos e diz:

— se sobreviver! E contar para alguém. Eu irei atrás de você. E terminarei o trabalho — ele sai andando para longe. Sinto meu coração voltar a bater e meu pulmão voltar a funcionar. O apenas em pensar  dele vim atrás de mim era enorme. Olho para os lados e vejo minha bolsa no chão. Me arrasto até ela e pego meu celular. Disco o número da ambulância e começa a chamar.

— por favor, por favor — eu chorava como uma criança. A chamada é atendida e eu dou um suspiro aliviada.

— alô aqui é da emergência. Como posso ajudar? — a voz de uma mulher soou do outro lado.

— socorro. Por favor. Me ajude  — digo em desespero.

— calma senhorita. O que aconteceu? — a mulher questiona.

— eu fui esfaqueado. Estou perdendo muito sangue — digo me sentindo tonta.

— pode me dizer seu nome é onde está? — ela diz

— me chamo Liza Clowden. E estou na avenida 234 — digo sentido meu corpo fraco.

— ok liza. Já mandei uma ambulância até você. Não desligue e tente se manter acordada. A pessoa que te esfaqueou já foi embora?

— sim. Ele fugiu

— certo. O ferimento foi aonde?

— perto do pulmão

— tem algum pano perto de você?— olho ao meu redor e vejo minha jaqueta.

— sim

— ok. Pegue a e aperte em cima do ferimento. Pressione bastante — faço o que ela pede e pressiono a jaqueta  no lugar que fui esfaqueada — logo, logo a ambulância chegara. Não se preocupe.

— ok — digo fraca. Eu não sei se aguentaria até a ambulância chegar.
Meu corpo parecia ficar cada vez mais fraco. Deus me ajude.

Sinto meus olhos fecharem e meu corpo se deitar no chão. A dor parecia está sumindo. Não sei se era a culpa da dormência que invadia o meu corpo. Tento me manter acordada, mas minhas pálpebras não queriam isso. Então sinto meu corpo ser levado para a escuridão. Não sei se poderei abrir olhos. Não sei se poderei dizer meu último adeus a minha irmã.
Se longe eu conseguia escutar a sirene da ambulância de longe. Talvez é tarde de mais.



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Primeiro capítulo reescrito.
Irei reescreve-lo todinho.
Deixem a estrelinha.
E me digam se gostaram ou não desse capítulo

Eu resolver torna-lo um pouco sarcástico. pois no meu livro passado eu não fiquei tanto nisso.

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