No Caminho Da Morte

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( REESCRITO)

INFANTIL

1189 PALAVRAS

Ja fazia exatamente uma semana que eu havia tido alta. O ferimento por muita sorte não alcançou nenhum órgão meu, então iria se cicatrizar em alguns dias. Eu respirava fundo a cada 5 minutos, enquanto meus olhos passeavam por aquele imenso jardim, a procura de algo para entreter por pelo menos alguns segundos antes de minha mente voltar aquela noite. Eu fiquei traumatizada, não ao ponto de ficar louca, mas sim de temer sair ou ficar sozinha. Outro suspiro, esse venho mais rápido do que o outro.

- liza? - a voz de Miranda chamou minha atenção, me virei para ela. Ela está linda. Com uma calça social da cor marrom claro, e uma blusa de cetim branca. Seus cabelos curtos e loiros estava bem penteados e lisos. Seus pés estavam cobertos por um lindo par de saltos altos da mesma cor da blusa - o que está fazendo aqui fora? - ela levantou seus olhos azuis até o jardim.

- observando o lugar. Estou entediada - voltei minha atenção novamente para o jardim.

- assista algum filme - disse frugal. Suspirei.

- já assisti muitos, cansei de ficar enfrente a uma tv por horas - disse simples. Olhei para ela que mantinha seus olhos nas flores coloridas. Ela pôs suas duas mãos dentro dos bolsos de sua calça e relaxou os ombros - quero voltar para a faculdade - seus músculos antes relaxados se endureceram e sua testa franziu. Ela me olha depressa.

- não! - ela soltou rápido. Ergui minha sombrancelha - não agora- ela falou mais calmo.

- Miranda, a médica disse que eu posso voltar a minha vida normal - não totalmente normal

- Liz, e se esse louco vinher atrás de você? Não, isso não - ela diz balançando a cabeça negativamente. Suspirei

- ele usava uma máscara, será impossível eu saber quem ele é - ela cruzou os braços e me encarou como uma mãe coruja.

- mesmo assim. Ele é um louco! Um maluco, um psicopata - ela diz passando as mãos por seu cabelo.

- Mi, por favor. Nada irá me acontecer. E mesmo assim eu não posso ficar aqui me escondendo para sempre, preciso terminar meu último ano na faculdade de direito. Ai eu poderei ser uma grande perita criminal - digo sentindo meus olhos brilharem de alegria em me imaginar como uma.

- Liz, por favor. Espere mais alguns dias. Para poder voltar a sua vida normal - minha vida nunca voltara ao normal, Miranda. Respiro fundo e me levanto da cadeira onde eu estava.

- vou para meu quarto - digo caminhando para longe dela. Escuto seus passos atrás de mim. Mas não me importo. Caminho até às escadas que dão para meu quarto.

- Eliza Clowden - ela grita meu nome completo me fazendo parar ainda de costas no quarto degrau. Ainda de costas espero ela dizer o que tem para me falar - promete para mim que ficará pelo menos 15 dias de repouso - suspiro. Me viro para ela. Odeio quando falam meu nome, ele me faz me lembrar do meu passado, da minha dor.

- para me dizer isso não precisava falar meu nome - digo baixo. Ela suspira.

- Sei que não gosta de lembrar. Mas era a única forma de fazer você parar. Promete? - ela diz se aproximando. Enquanto eu não a dizer nada, ela não me deixara em paz. Balanço a cabeça positivamente para ela. Me viro de costas e caminho novamente até meu quarto. Eu só quero fica sozinha agora. Ela não me para ou diz mais nada, apenas me deixei subir sem me parar.