Capítulo 12

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Dois dias se passaram...

                     

Lena não estava mais trancada no quarto. Kara tinha saído naquela tarde, por isso Lena estava aliviada e sentindo-se livre novamente na Mansão.

                     

Resolvera dar uma volta lá fora, para tomar ar fresco. Caminhava pelo lado de fora, quando seus olhos pousaram na Fonte da casa Danvers. Imediatamente flashes da noite em que a esposa a forçara a fazer amor com ela, ali dentro daquela fonte, invadiram-lhe a mente.

                     

Desviando os olhos, pálida e ao mesmo tempo quente de vergonha por dentro, Lena voltou a caminhar.

                     

Andou tão distraída, que quando se deu conta estava perto do Borboletário. Para sua enorme surpresa, viu a chave na fechadura da porta. Aquilo era inacreditável, pois sempre que Arizona e Adelaide saíam, levavam a chave e Lena não sabia onde a escondiam.

                     

Instigada, e sabendo que o Borboletário era o único lugar ali que a fazia sentir-se viva e alegre novamente, Lena olhou ao redor para ver se ninguém se  aproximava. Ninguém.

                     

Lembrou-se de Denvers lhe falando que jamais poderia entrar ali sem a companhia dele ou de Adelaide. Ela parecera realmente séria e ameaçadora ao lhe dizer isto.

                     

Mas ela tinha saído... E não havia ninguém por perto. Não faria mal Lena entrar rapidamente, somente para dar uma olhada nas borboletas, e sair.

                     

Girou a chave e entrou no Borboletário rapidamente, fechando a porta atrás de si.

                     

Sorriu ao ver as borboletas, as flores e as plantas. Adorava aquele lugar! Era como se fosse um bálsamo para a escuridão que andava sua vida naquele lugar.

                     

Foi andando lentamente, respirando o ar puro e o perfume das flores. Andou até o final do Borboletário. Ia se virar, quando viu em sua diagonal uma espécie de tapete de camurça pendurado pelo teto até o chão, num canto afastado das flores e plantas.

                     

Curiosa e intrigada, ela se aproximou. Quando estava bem perto, viu que o tapete parecia cobrir algo.

                     

Impulsivamente, Lena puxou o tapete para o lado e ofegou de surpresa.

                     

Havia um quadro!

                     

A mais bela pintura que Lena já tinha visto. Era o retrato de uma mulher...

                     

Bem, não uma mulher feita.Uma moça, mais ou menos da idade de Lena. Ou até mais nova.

                     

Era loira, de olhos azuis, pele corada. Muito bonita. Os cabelos eram lisos, e os olhos eram ternos.

                     

SuperCorp • DEMONIC LOVEOnde histórias criam vida. Descubra agora