Capítulo 30

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Lena esperou o cavalo com mais força, para que corresse mais rápido. Olhou para trás e viu que um dos criados de Danvers a seguia, correndo em outro cavalo e a mantendo sob vigilância. Suspirando com impaciência, Lena voltou-se para frente.Fez seu cavalo branco correr mais rápido pelo campo, e logo viu um atalho. Olhou para trás e viu o criado que a seguia olhando-a com advertência. Sem pensar duas vezes, guiou as rédeas e fez o cavalo entrar no atalho entre as árvores. Passado algum tempo, olhou para trás e se viu num local deserto no meio de  árvores e folhas.O criado não a seguia mais, provavelmente tinha lhe perdido de  vista.

-Finalmente.- Lena murmurou, parando de correr e fazendo o cavalo trotar.

Olhou para frente, tomando fôlego.
Viu os pedaços do céu ficando cada vez mais encobertos pelas enormes árvores.

-Mas eu não sabia que havia esse atalho aqui no campo. -Ela disse, olhando ao
redor e adentrando cada vez mais. Vários minutos se passaram, e logo Lena se
viu perdida no meio daquelas árvores.

-Ain, não...-Ela suava e tinha o olhar perdido, procurando uma saída.

O cavalo já estava nervoso, e por isso Lena tentava manter as rédeas firmes,
enquanto tentava achar um caminho.

-Calma...-Ela murmurou ao cavalo, acariciando-o quando o animal empinou devido à um barulho estranho vindo das árvores.

O barulho se repetiu, e Lena olhou ao redor, assustada e ofegante. De repente, ouviu risadas masculinas.O alívio inundou a ruiva, ao ver que não estava mais sozinha ali e que poderia pedir ajuda. Dois rapazes saíram por entre as árvores, montados em dois enormes cavalos  marrons. Estavam rindo. Ambos tinham aspecto bem cuidado e eram jovens.Um tinha cabelos pretos, o outro  cabelos cacheados e castanhos.Na hora em que viram Lena, pararam de rir e  pararam os cavalos.

-Ora, ora...que surpresa agradável. Eu não fazia idéia de que encontraríamos uma
sereia perdida por aqui.-O de cabelos pretos disse, com tom rouco e  interessado.

-Bela surpresa. -O outro disse, esperando o cavalo para chegar mais perto de  Lena. A morena piscou, olhando-os
                             

-Olá.Será que podem me ajudar?- Lena perguntou.-No que quiser, beleza.-O de cabelos pretos respondeu, trotando para perto dela.-Sou Marco Libertini. Esse é meu irmão, Franco.

O de cabelos castanhos sorriu de canto.
-Como se chama?

-Sou Lena. Lena Luthor.

-Lena... -Marco murmurou com encanto. -Nome ideal para uma criaturinha tão  encantadora.

-Obrigada.-Ela suspirou, meio sem-graça.-Bem, então vão me ajudar?

-O que foi?

-É que me perdi... Não consigo encontrar um caminho de volta, mas vocês parecem conhecer muito bem isso aqui. -Lena ainda estava ofegante, com o rostinho ansioso e os cabelos perto da testa suados. -Podem me mostrar algum caminho que dê de volta ao campo?

-Podemos sim.-Franco se aproximou com um olhar malicioso. -Mas não de graça.Que tal uma troca de favores? Lena franziu o cenho, começando a estranhar o olhar daqueles dois rapazes.

-Que tipo de troca? -Perguntou baixo.
                             

Franco trocou um olhar com Marco, que sorriu levemente para o irmão.

-Acho que vai ser uma troca boa para os três.-Marco disse, descendo do cavalo. Franco também desceu do dele. Lena apertou as rédeas de seu próprio cavalo, meio confusa e assustada.

-Não entendi.

-Vamos lhe mostrar. -Com um sorriso malicioso, Marco ergueu os braços e tirou . Lena de cima do cavalo com a maior facilidade.

-Espere, o que está fazendo?! -Ela gritou, com o coração ao saltos.

-Se acalme, belezinha.Só estamos tentando ajudar. -Marco sorriu, segurando-a. -Não quer sair daqui?Nós a ajudaremos, mostraremos o caminho...-Mas antes você vai ter que fazer algo por nós também. -Franco completou com  malícia.

-Não! -Lena gritou, se debatendo.-Me solte!

-Pare de tentar fugir, linda, ou poderá se machucar. -Marco a apertou mais.

-Não, por favor! -Ela se desesperou e começou a chorar.

-Não precisa chorar, princesa.-Franco a abraçou por trás, deixando o pequeno
corpo da morena preso entre ele e o irmão. (Que nojo)

-Vai ser bom, prometo.-Marco sorriu, rasgando o vestido dela.

Lena gritou, se tampando e segurando o pano do vestido para cima

                             

Franco mordeu o delicado pescoço da morena, por trás, e Marco lhe apertou
um seio. A morena quase vomitou, de tanto asco, o rosto delicado empapado de lágrimas. Quando sentiu a mão dos dois descendo-lhe pelas coxas, por baixo do vestido, .deu um grito estridente que fez um eco pelas árvores.

-Chega! Socorro!

De repente, todo o desespero ficou petrificado. O vento pareceu parar, as
árvores ficaram silenciosas.. Marco e Franco olharam para trás, estranhando.

-Não deviam ter feito nada disso.- Lena ouviu uma voz profunda, malévola, arrepiante... e ela bem conhecia aquela voz...
                                       

SuperCorp • DEMONIC LOVEOnde histórias criam vida. Descubra agora