Capítulo 31

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Olhou para trás, soluçando e segurando o vestido, e quando viu Kara quase
desvantagem de tanto alívio.  A esposa não a olhava, tinha os olhos cravados em Marco e Franco. Lena até estremeceu, nunca vira aquele brilho obscuro nos olhos de Kara . Nem mesmo quando ela a pegara no Borboletário.  Agora ela parecia possuído pelo ódio... E Lena soube que não havia piedade.

                     

-Você...-Franco engoliu em seco.-É a Danvers, não?

-Sim.- Kara respondeu magicamente. Estava rígida como uma estátua, as pupilas estavam dilatadas, parecia um tipo de demônia saído das trevas.Estava assustadora.-E por acaso sabem quem é esta moça?

Marco e Franco olharam para Lena e a soltaram. A morena tremeu e correu para o outro lado.

-Er...nós...-Minha esposa.-O porte macio e calmo de Kara era de dar arrepios, pois contrastava com sua expressão demoníaca.

-E-Esposa? -Franco gaguejou, suando. -Nós não sabíamos...

-Eu imaginei.Suponho que se soubessem, não teriam tido tanta audácia.

-Por suposto que não...-Marco engoliu em seco.

-E agora suponho que seja tarde demais para arrependimentos.- Kara ergueu a cabeça mais para cima, deixando a luz marcar seu rosto. Os olhos dilatados de ódio, como de uma animal, fizeram Marco e Franco tremerem.

-Nos perdoe...por favor, nós não sabíamos...

-Perdão é uma palavra que não consta no meu vocabulário.- Kara respondeu
friamente, a voz rouca e a expressão diabolicamente assustadora. Mal acabara de dizer isso, ela puxou as rédeas do garanhão negro em que estava
montado. O cavalo empinou, as patas dianteiras se movendo para frente. Com um relincho, o cavalo acertou os dois rapazes em cheio, com força, derrubando-os no chão.

                     

Em seguida Kara esperou o cavalo para frente, e o garanhão pisoteou os dois rapazes sem pena. A expressão da mulher era totalmente fria, enquanto apertava as rédeas com ódio e fazia o cavalo ir para cima dos outros dois mais uma vez.

Marco e Franco berraram.

- Kara!- Lena gritou, assustada. Ela não ouviu, parecia nublada de tanto ódio. Fez o cavalo ir para cima dos rapazes pela terceira vez.

-Pare! Está quebrando meus ossos! -Marco berrou, com sangue na boca, tentando  rastejar para fora do alcance do cavalo e de Kara.

Quando os dois já estavam praticamente desmaiados no chão, sem forças, Kara desmontou do cavalo e foi até eles. Chutou o rosto de Franco, e em
seguida chutou Marco.

-Pare...por favor...-Franco se esforçou a dizer.

-Vão chegar perto da minha mulher novamente?- Kara disse entre dentes,
observando-os sem a menor piedade.

-Não...-Marco virou-se e cuspiu sangue no chão.

-Ótimo. E tampouco vão tentar violentar outra mulher, nunca mais. Escória! -Kara cuspiu e levou o pé até o meio das pernas de Marco, pisando com força. Marco berrou tão alto que fez-se um eco.

-PARE! Antes que Franco pudesse fugir, Kara fez o mesmo com ele. Praticamente podia-se ouvir o som do órgão masculino dele se partindo.

-AHHHHHHHHH!

- Kara!- Lena se aproximou, em choque. -Já chega, vai matá-los!

                     
Com um urro impaciente, ela chutou mais um vez os dois e se virou. Pegou Lena no
colo e a colocou em cima de seu garanhão negro. Em seguida subiu atrás, passando as mãos pela cintura dela e segurando as rédeas.. Esporrou o cavalo e eles saíram à galope.

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