Capítulo 1

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No México e longe de toda a responsabilidade que a vida proporciona, fazendo o que bem entendia, Barry Allen estava no paraíso. Pediu uma bebida para a garçonete novata que usava um vestido florido e uma flor chamativa em seus cabelos, sua pele era morena e o seu sorriso havia encantado o rapaz. Barry imediatamente a cortejou com segundas intenções e obviamente, a moça caiu na lábia do mulherengo.

A garçonete não havia sido a única àquela noite ou àquela semana. Houve várias outras, loiras, morenas, ruivas, asiáticas, negras. Aquela era a vida de Barry e ele não pretendia parar, era a vida prazerosa que ele havia escolhido.

Sempre que as coisas ficavam mais sérias, Barry fugia do compromisso e sempre que perguntado se ele gostava da companheira do dia e o motivo de tal sentimento, ele sempre respondia "Gosto de você, pois você é diferente." e o mesmo aconteceu com Iris West. Jurou amá-la e que ela seria sempre o seu amor eterno. Enganando a moça em sua mentira diária e conseguindo levá-la para cama, logo esquecendo-se dela, quando a mesma voltara ao Estados Unidos.

. . .

Barry estava em seu quarto com outras duas mulheres quando a campainha tocou. Ele se levantou vestindo suas roupas e atendeu a porta observando a mulher a sua frente. Ela segurava um bebê e fumava um cigarro.

— Posso ajudá-la? — Ele pergunta. Iris não esconde a surpresa ao notar que Barry não lhe reconhecia.

— Barry?

— Eu te conheço? — Barry pergunta, Iris arruma a criança em seus braços e dá uma tragada em seu cigarro.

— Sou o seu amor eterno. — Desdenhou a mulher que rolou os olhos ao notar o olhar confuso do rapaz. — Pelo menos fui o seu amor eterno. — Barry ainda não a reconhecia, mas ao notar a frustração presente no olhar da mulher, ele fingiu reconhecê-la.

— Claro... Claro... — Ele passa a mão nos cabelos. — A criança é sua? — Iris assentiu olhando a menina. — Você se casou? — Iris o encara.

— A criança é sua. — Barry arregalou os olhos.

— Não... Eu não quero ter filhos. — Diz ele levantando as mãos. — Não quero responsabilidade e essa criança nem parece comigo. — Iris respira fundo.

— Tem dinheiro para o táxi? — Pergunta simplesmente.

— Não... Eu... — Barry olha ao redor e encontra a bolsa de uma de suas acompanhantes. — Só um minuto. — Ele vai até a bolsa de cor bege e procura por dinheiro para ela pagar o táxi.

— Segura ela. — Diz Iris entregando a menina em seus braços e uma bolsa, saindo dali. Barry se vira segurando a bebê e encontra as duas acompanhantes paradas esperando por uma explicação.

Barry contou que a irmã dele havia deixado a criança com ele enquanto iria pagar o táxi. Mais uma de suas mentiras.

Se passaram 15, 20, 45 minutos e nada da mulher voltar.

— Olha... Acho que a sua irmã não voltará. — Disse uma das mulheres pegando a criança nos braços.

— Bom... Na verdade... — Barry faz uma careta coçando a nuca. — Parece que a criança é minha filha. — A outra mulher abriu a boca embasbacada.

— Você transou com sua irmã? — Ele negou rapidamente.

— O quê? Não... Não... Ela não é minha irmã. — As mulheres se encaram e uma delas entregou a criança para Barry.

— É sua... — Disse ela. As mulheres recolhem seus pertences e caminham para a porta, deixando Barry sozinho com a criança.

Ele começa a se desesperar e procurar por algo que possa lhe levar até a mãe de sua suposta filha. Ele pediu ajuda aos donos do resort onde ele sempre ficava e os dois tentaram ajudar.

Clarice Allen [Shortfic Snowbarry]Onde histórias criam vida. Descubra agora