𝐑𝐀𝐅𝐄 𝐂𝐀𝐌𝐄𝐑𝐎𝐍 +𝟏𝟖

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FESTA DO SOLSTÍCIO

Meus olhos se arrastam sem nenhum interesse por toda as pessoas presentes daquele lugar

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Meus olhos se arrastam sem nenhum interesse por toda as pessoas presentes daquele lugar. A decoração bem feita, a luxuosidade das pessoas bem vestidas, da família Cameron inclusive, já que o evento era presente no ambiente deles,
a bebida bem adocicada e ardida descia por minha garganta no pequeno gole que dei.

Ah, a festa do solstício, esses kooks realmente não tem mais oque inventar e então, gostam de esbanjar seu podre dinheiro em coisas chiques e eventos caros. Os únicos pogues que estão aqui com certeza não estariam em outra posição a não ser, trabalhando para essa galera que caga dinheiro. Vejo Pope de longe ajudando seu pai, JJ como garçom e Kiara ali muito bem vestida, bem, querendo ou não, ela nasceu num berço kook e tinha que conviver nesses ambientes.

Minha família é amiga dos Cameron, eles trabalham juntos e nossos pais tem uma amizade, o qual eu odeio. Sei muito bem e já vi de perto como eles são sujos, mas eu tenho que me calar se não querer ferrar meus pais também. Nenhuma novidade eu ser kook, nasci num berço de ouro, tenho tudo oque eu quero, tenho um barco, roupa caras, joias, mas eu verdadeiramente amo o espaço pogue, lá eu me sinto tão leve e posso surfar a vontade, conversar com os amigos que fiz lá, viver uma vida sem pressão para seguir algo que não quero.

Estou encostada na pilastra da varanda, respirando levemente saboreando o drink que eu peguei, ajeito meu cabelo e vejo Rafe chegando no lugar com um terno azul ajeitando seus fios loiros. Seus olhos passam pelo lugar e mesmo que estou "escondida", suas íris me acham e automaticamente minha respiração pesa.

Ele fala algo com os seus amigos e começa a andar em minha direção, me desespero porque claramente não quero falar com ele, então, entro dentro da casa e corro até o banheiro debaixo, nitidamente para me trancar ali, mas quando tento fechar o trinco o mais alto empurra a porta e adentra ao ambiente com um sorriso maléfico no rosto.

Meu colo sobe e desce com a boca entreaberta pela situação vergonhosa em que me coloquei, o loiro entra totalmente no banheiro e fecha a porta atrás de si.

— Oque você quer? — pergunto baixo, vendo o seu olhar sobre mim.

— Oque eu quero? — passou a mão pelo rosto apoiando um dos braços ao lado do meu corpo, no móvel atrás de mim já que eu estou encostada na pia - Por que você tá fugindo de mim?

— Não é porque escondemos um corpo juntos que somos amigos, Cameron — Digo, ríspida — Na verdade você me obrigou, né?

— Eu te obriguei? — riu negando com a cabeça.

— Sim, ficou com medo que eu contasse para alguém e me fez enterra-lo junto com você.

— E logo em seguida a gente fudeu no meu quarto com você gemendo no meu ouvido — sussurra e engulo em seco — Vai dizer que eu te obriguei a isso também?

— Foi uma vez, apenas, e eu me arrependo amargamente — Trinco os dentes.

Sua mão agarra minha cintura empurrando meu corpo violentamente contra o seu, arregalo os olhos com tamanha audácia e estou pronta para xinga-lo.

— Se não parar com a porra dessa marra eu vou tirar ela rapidinho de você — por mais que eu não quisesse, o desafio com o olhar e cruzo os braços a frente ao peito.

— A é? Como? — o questiono baixo e ele sorri.

Deixa um beijo em minha bochecha, desce seus lábios por meu maxilar e chega em meu pescoço, chupa minha pele a colocando entre seus dentes e sobressalto com o choque de sua língua molhada contra meu ponto.

— Rafe... para — digo fraco o empurrando levemente.

— Amy... você quer realmente que eu acredite que é pra parar?

Reluto contra seu corpo, tentando empurra-lo para longe, não queria que isso acontecesse, não queria repetir meu erro. Me sinto suja por gostar dos seus lábios desfrutando minha pele com deleite e satisfação. Sua boca devora a minha num beijo quente e suas mãos agarram minhas curvas me fazendo mais dele que nunca. Acaricio sua nuca com a ponta dos dedos, ele segura em minha perna afundando seus dedos em minha pele. Suspiro ofegante deixando seus lábios para ganhar ar que me faltava.

Rafe não me dá descanso algum, me vira com brutalidade me colocando de frente para o espelho e empurra minhas costas para me deitar sobre o mármore da pia. Suas mãos entram por dentro do meu vestido e quando encontra minha calcinha não hesita em rasgar o pano fino com agressividade.

— Eu odeio quando você faz isso — sussuro escutando o loiro desafivelar o cinto.

— Não precisa me agradecer, linda — diz e em seguida sinto o seu membro encostar em minha entrada, espalhando minha lubrificação e não demorando para se enterrar em mim.

Um gemido fica preso em minha garganta e segura nas laterais da pia para conseguir apoio. Aperto os olhos sentindo seu quadril se movimentando para frente e para trás numa lentidão torturante. Seus dedos se juntam no meu cabelo e o olho para o espelho vendo seu reflexo, seus olhos estavam focados no ponto em que nos conectava e em seguida suas íris encontram as minhas, num sorriso sacana em seu rosto.

Puxa me cabelo oque faz minhas costas se erguerem colando minhas costas em seu peitoral, sua boca encontra meu pescoço o chupando e mordendo com força, suas mãos puxa o tecido do meu vestido para baixo colocando meu seios para fora e não demorando para apertar um deles me deixando a beira do prazer.

— Eu sempre vou querer provar mais de você — rafe sussura contra meu ouvido pondo minha perna em cima do mármore da pia, deixando mais livre para ele entrar fundo dentro de mim.

— Não fala nada, não quero me lembrar que estou dando logo pra você — ele ri baixinho e aperta minha cintura aumentando a velocidade das estocadas.

Aperto com olhos gemendo baixinho o sentindo bater em meu fundo. Rafe aperta meu pescoço me fazendo olhar para ele, que no mesmo segundo me encara também e junta nossos lábios em um beijo de lado e extremamente molhado. Gememos um na boca do outra não segurando o barulho que estamos fazendo.

Me sinto a beira de gozar, aperto seu braço com força que até faz a ponta de meus dedos ficarem brancos e me derramo com força tendo leves espasmos no corpo, Cameron não demora a gozar também e me vira para ele me dando um beijo agressivo mais uma vez.

— Não apenas temos um segredo Amy, temos uma conexão, você precisa confessar.

— Eu odeio quando você tá certo — lhe dou um selinho e seus dedos acariciam meu rosto - Vamos esquecer essa festa...

Ele assente imediatamente e me coloca em seu colo juntando minhas pernas em seu tronco e subindo as escadas comigo, em direção ao seu quarto.

Talvez eu me arrependa, talvez bem talvez.

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𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora