Min Yoongi viu sua vida mudando aos poucos bem diante de seus olhos, não havia o que ser feito, e apesar de saber o resultado final do que lhe esperava não foi tão fácil aceitar sua nova condição.
Jung Hoseok era um jovem divertido que sempre desti...
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"Eu quebrei as paredes eu defini, eu designei minha recuperação..."
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Uma música estridente ecoava do lado fora de seu quarto, se virava de um lado para o outro, e nem mesmo o travesseiro em sua cabeça, não foi o suficiente para proteger seus ouvidos do barulho.
Frustrado e revoltado clamou-se decidiu esmurrar aquela porta abaixo até que tal baderna fosse diminuída.
Por Deus, quem animado acorda assim às 7h da manhã de sábado? - pensei abrindo a porta do seu quarto e seguindo pegado ao corrimão a caminho do outro quarto próximo ao seu. Fortes batidas foram feridas até que uma estrutura de madeira ficou aberta.
— Mas o que você quer oppa? Caiu da cama foi? — Sol-ri soava animada demais naquela manhã. E Yoongi sabia bem o motivo.
— Como posso dormir com você ouvindo isso tão alto que até os vizinhos podem ouvir?
— Primeiro não é isso, é BTS ! Aguarde! E outra coisa, achei que você fosse para o centro hoje. — ele não podia ver , mas sabia bem que provavelmente ela estaria mordendo os horários inferiores para conter a animação em ficar "sozinha" em casa.
— E eu vou, mas daqui a duas horas ainda, tem noção do que são duas sagradas horas de sono? — acordar cedo já não era muito seu forte, e ser acordado sem motivo muito antes de sua hora, era como pedir para Yoongi se levantar no seu pior humor.
Apesar de seu humor não ser uma brisa da primavera pela manhã, Min Yoongi era alguém gentil, afetuoso e solidário. Mesmo que seu semblante sério por vezes pareçasse do contrário.
— E não ache que não sei que essa sua empolgação toda é porque o Taehyung chega hoje, espero que você tenha juízo o suficiente para se cuidar. — o rubor no belo rosto branco da mais nova não podia ser visto, mas sua voz claramente deixava transparecer sua vergonha.
— Yoongi!!!
— O que foi? Você acha que porque sou cego, eu não 'vejo' quando ele chega de madrugada pela sua janela? Ou que não sei, que você aproveita quando saio e a omma continua no plantão, para ele vir para cá? — cruzou seus braços de frente a garota com uma sobrancelha arqueada, que solta um ar lufado em rendição.
— Para um cego, você vê até demais pro meu gosto. — retruca e ao contrário do que as pessoas poderiam imaginar, ele não se ofendeu em nada com o comentário da irmã.
