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𝙰𝚈𝙰𝙽𝙽𝙰 𝙼𝙰𝙶𝙰𝙻𝙷𝙰̃𝙴𝚂
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Hoje eu vou transar com o Gabriel.

É. Sexo com data e horário marcado. Amizade colorida? Ficantes? Amantes? Não. Só vamos nos satisfazer, nos divertir e aproveitar. Demorei pra aceitar essa ideia maluca dele, mas pensando bem o que pode acontecer em uma única foda?

Ele é gostoso, sabe provocar muito bem e eu não vou falar isso pra ele nunca.

Confesso que gostei de ver ele correndo atrás de mim e uma pontinha minha vai sentir falta disso. A merda é que jogador como o Gabriel não vale nada.

Os mais gostosos são os mais cafajestes.

Vai ser sexo casual. Uma noite sem sentimento algum e sem repetição. É isso. E ainda por cima o Gabriel vai sair da minha volta. Tudo bem que eu não queria nada com ele, mas é muita tentação. Já viu o corpo daquele homem?!

Mulher, é uma escultura, uma obra divina, um anjo que veio diretamente do inferno pra corromper toda e qualquer mulher, seja flamenguista ou não.

E eu reclamei tanto dele ser um problema que tô indo lá sentar no problema.

-Ui, ui tá cheirosa ela, né Jo? - Madu disse segurando a risada. Mandei o dedo do meio pra ela.

-Pois é, até tomou banho - não consegui segurar a risada.

-Vocês não tem o que fazer né? Cadê o L7 e o outro lá - ri das duas - Eu tô indo, cuidem do Arrasca pra mim - fechei a porta do meu apartamento. Desci no elevador e quando cheguei na portaria seu Carlos me parou.

-Ayanna, cê não sabe quem teve aqui agora há pouco - ele disse animado. Seu Carlos é meu parça. Desde o dia que me mudei pra esse condomínio ele foi um querido. Pra mim ele é como um avô que eu nunca tive. Dá conselhos melhores que as duas malucas lá no meu apê.

-Diga meu veio - abracei ele.

-O Predestinado - como é? - O Gabigol saiu daqui a pouco filha, me deu essa camisa autografada - ram, ainda usou a mesma tática que eu pra entrar na casa dele - Aqui ó, mandou eu entregar pra ti - era uma sacola da Savage x Fenty.

Porra. Finalmente, tava querendo tanto essas lingeries. Agora o Gabriel conquistou meu coração.

-Obrigado seu Carlos, eu vou indo lá - beijei sua bochecha.

-Tchau filha, se cuida - entrei no meu carro e parei pra olhar cada peça que ele comprou. Gabriel comprou mais do que eu imaginava, cada coisa mais linda que a outra. Em uma delas tinha uma carta com o print da nossa conversa no Whatsapp.

Mais uma aposta com ele.

Sorri. Esse cara tem tempo né? Meu Deus.

(...)

Cheguei na casa do Gabriel e bati na porta. E o mesmo abriu a porta com aquele típico sorriso safado.

-O que eu tô fazendo da minha vida? - disse entrando na casa.

-Tendo a melhor foda da sua vida - ele disse indo pra cozinha e eu segui - Tá com fome, quer algo pra comer?

-Sim, você - Gabriel me olhou assustado - Eu vim aqui pra isso - dei de ombros.

-Tu parece tão tímida - se escorou na bancada - Tem carinha de princesa, mas manja pra caralho na safadeza - não é mentira.

-Já você tem cara de safado e é assim mesmo - ele riu.

𝐃𝐑𝐈𝐁𝐋𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐎 𝐃𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐎 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋 - REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora