Confia em mim?

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!!! Aviso: O começo deste capítulo pode ser pulado se não sentir confortável em ler cenas explícitas. Pule até a última marcação de passagem de tempo (quando aparece o sinal "...") ou vá para o próximo capítulo.

A volta aos dormitórios foi mais longa do que o esperado. Era possível as ruas terem duplicado de tamanho em poucas horas? Pegaram um táxi pouco tempo depois de Soobin avisar a saída dos dois e o percurso estava nada mais nada menos que torturante. Mesmo que não pudessem fazer nada por estarem sob a vigia do motorista, a mão de Soobin ficou descansando na coxa de Beomgyu. Maldita seja a hora que o mais novo pensou que saberia lidar com aquilo. Tentava acalmar sua respiração, deixando o vento advindo da janela bater em seu rosto de modo inútil.

No momento em que pisaram no quarto do mais velho, imediatamente Beomgyu foi posto contra a porta pelo corpo de Soobin e teve seus lábios atacados, ao mesmo tempo em que o maior se esforçava para tirar as duas jaquetas.

— Parou de sentir frio? — Beomgyu era um pirralho e precisava fazer algum comentário engraçadinho para disfarçar seu nervosismo de estar prestes a ser fodido pelo seu melhor amigo. Desse modo, usou sua voz mais doce para perguntar: — Eu te deixo quente, hyung?

Revirando os olhos e escolhendo ignorar o comentário engraçado de seu amigo, as mãos de Soobin se destinaram a cintura, por baixo da blusa, entrando em contato com a pele do mais novo. As mãos de Soobin eram enormes, toda a extensão em que se encostavam parecia ferver. Teve que se segurar nos ombros do mais velho para não cair, pois suas pernas ficaram fracas do nada.

Mais uma vez naquela noite, Soobin se inclinou para beijá-lo. Retribuiu-o na mesma intensidade e os barulhos que faziam quando suas línguas se encontravam tornou-se obsceno demais. As -enormes- mãos de Soobin fizeram seu caminho até as coxas do mais novo e, então, Beomgyu sentiu seu corpo ser erguido. Foi instintivo cruzar as pernas ao redor da cintura do outro e se acomodar no enlace. Desde quando ele tinha força para tudo isso? Não quebraram o selar em nenhum minuto. Beomgyu nunca tinha se sentido tão desejado dessa forma. Soobin abusava da sua boca o mantendo contra a porta, pressionando seus corpos como se quisesse eliminar todo espaço entre eles. E ele estava alçando esse objetivo, já que era perceptível o tamanho de sua ereção entre as próprias pernas.

Se fosse humanamente possível, Beomgyu estaria em combustão. Nem em todos os sonhos e imaginações mais ousadas que tivera nos últimos anos, pensou que teria Soobin assim. Querendo-lhe dessa maneira. Juntando com o fato de que nunca tinha sido tocado dessa forma por mais ninguém, seus suspiros e pequenos gemidos que saiam de sua boca soavam muito carentes para seu próprio gosto. A insegurança de estar passando vergonha o bateu e seu corpo ficou tenso contra o de Soobin.

O maior aparentou perceber e logo se afastou dos lábios do menor em seu abraço. O rosto de Soobin tomou conta de toda sua visão pela proximidade. O coração de Beomgyu começou a fazer muito barulho dentro do peito e sua respiração ficou atrapalhada.

A boca de Soobin voltou a agir em uma tentativa de acalmar o outro e fez uma trilha de beijos da bochecha até pescoço do mais jovem. Automaticamente os olhos de Beomgyu se fecharam e sua cabeça bateu contra a porta ao morder o lábio inferior tentando conter seus arfares.

— Não precisa ficar tímido, Beomie. — Soobin falou entre os beijos. Ao chegar perto da orelha de Beomgyu, deixou um pequeno carinho com o nariz ali. — Tudo bem você ser sensível assim. É fofo.

O Choi mais novo não conseguiu responder à provocação, ele até tentou, porém, nada saiu de sua boca a não ser um suspiro desacreditado bem alto ao sentir um beijo bem molhado na pele que se encontra entre a clavícula e seu pescoço. Porra! Se continuasse assim, era capaz de Beomgyu gozar nas calças como daquela maldita vez quando eram adolescentes. Contudo, eles não eram mais adolescentes e Soobin tinha outro plano.

Question...?  •  SoogyuOnde histórias criam vida. Descubra agora