[CONCLUÍDO]
❀Park Jimin é um ômega lúpus, que viveu na perfeição da sociedade, sentindo-se preso em um mundo que não era seu.
Em uma embarcação, preste a ser entregue a um alfa desconhecido, ele foi jogado ao mar por um alfa violador.
O destino foi...
Eu sempre tentei alcançar toda a perfeição, a postura perfeita, o cabelo perfeito e tentei ser o ômega perfeito, mas nunca foi o suficiente para meus pais.
Eles me obrigaram a viajar para conhecer meu futuro noivo, pagaram um grande navio para me levar até o meu futuro alfa, entrei nele sem esperanças e tudo piorou quando um dos homens tentou me violar, tentei me defender e acabei sendo ferido gravemente, para esconder o que fez, ele me jogou no mar acreditando que o sangue iria atrair as presas para me matarem.
Eu sentia cada vez mais afundando, era um noite tenebrosa e as ondas me carregavam, não conseguia me mexer, estava inerte, o ferimento era atingido pela água e estava numa espécie de anestesia.
Eu assistia a lua cheia bem acima de mim, com lágrimas nos olhos suplicando para que tudo ficasse bem, não era assim que imaginei minha morte e apenas queria ser feliz.
Pela última vez fechei meus olhos, deixando que o destino tomasse conta de mim e que mãe Luna cuidasse de mim.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu não sei por quanto tempo fiquei mas águas, apenas senti meu corpo se mexer num terreno arenoso, estava de barriga para cima e sentia que tinha poucas roupas em mim. Abri meus olhos devagar, sentindo o sol arder em meus olhos e os fechei rapidamente com força, logo abri devagar sentando no terreno que percebi ser uma praia.
Suspirei ao sentir as ondas baterem nos meus pés, toquei minhas roupas percebendo que estavam perfeitamente limpas, era apenas um camisa social que servia como vestido, estava da mesma forma de como me jogaram no mar, o ferimento estava se fechando e estranhei, levantei devagar observando tudo em volta. Estou numa ilha deserta, do meu lado direito ou esquerdo só existia areia, atrás de mim tinha uma floresta densa.
Coloquei minhas mãos no coração, suspirando fechei os olhos, sabe quando seu corpo encontra um alívio, posso estar numa ilha deserta e sozinho, mas pelo menos estou livre, sentia algo de mim se remexer de alegria apenas por estar ali, sei que meu lobo interior estava feliz.
Abri meus olhos, percebendo que o céu estava escurecendo levemente, os pequenos trovões nas nuvens denunciavam isso. Eu decidi entrar na floresta, talvez encontrasse abrigo em meio as folhas e árvores.
Enquanto andava, senti umas pequenas dores no ferimento em minha barriga, abaixo do umbigo, mas era suportável. Me apoiava nos galhos e nas árvores para andar, enquanto andava mais fundo, cada vez ficava mais denso e escuro, as árvores davam a impressão de crescer.
Meu lobo não parecia incomodado de estar ali, de certa forma a floresta faz parte de mim. Eu sou um ômega lúpus, a parte selvagem sempre fez parte da minha vida, quando morava com meus pais eles odiavam isso em mim. Sempre gostei de subir em árvores escondido, brincar com os bichinhos e pegá-los nas mãos, isso era considerado nojento para um jovem da auto aristocracia, um nobre ômega real.
