ONE SHOT - BRUMILLA🔥 +18

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!LUDMILLA G!P!

POV BRUNNA

Ouço batidas na porta do escritório e permito a entrada. - Sra. Gonçalves, temos uma solicitação de defesa, para uma detenta da Penitenciária Feminina de Boston.

- Tem a ficha? - perguntei.

- Aqui está, tem todos os dados que consegui juntar sobre a detenta - me estendeu o monte de papéis - É um pedido de condicional.

- Tudo bem, pode ir Rose - ela assentiu e se retirou.

Abri a pasta vendo a foto da detenta.

- Uau, o que você fez garota? - sussurrei.

Comecei a ler a ficha.

Nome: Ludmilla Oliveira da Silva

Idade: 26 anos

Nascida: 24/04/1995 - Miami, Flórida Gênero: Feminino, intersexual

Assumiu o crime de homicídio doloso, em 16 de março de 2012, sendo encaminhada para o reformatório, onde ficou até completar a maior idade, quando teve seu julgamento foi dirigida à Penitenciária Feminina de Nova Jersey, com condenação de 18 anos, onde permanece até hoje.

Li mais algumas coisas e suspirei, peguei o contrato que tinha que assinar, e o marquei com minha assinatura.

Juntei minhas coisas junto com os documentos, e saí da minha sala.

- Rose, vou entregar o papel no Tribunal, e de lá vou pra casa, está liberada.

- Ok, boa noite, Sra Gonçalves.

Após deixar o papel no Tribunal, recebi algumas recomendações e fui para casa.

- Filho, cheguei! - disse alto quando fechei a porta de casa.

Ouvi passos rápidos e meu garotinho apareceu na minha visão.

- Mamãe! - veio até mim e meu abraçou.

- Ei meu amor, estava com saudade - beijei sua cabeça.

- Eu também estava, hoje eu aprendi multiplicação na escola - disse empolgado e eu sorri.

- Que incrível, e o que você achou?

- Depois que eu entendi, comecei a gostar.

- Perfeito, onde está sua avó? - deixei minha chave em cima do móvel ao lado da porta.

- Na cozinha fazendo o jantar, hoje vai ser macarronada - puxou minha mão até a cozinha, onde estava minha mãe.

- Oi mãe - fui até ela, deixando um beijo em sua bochecha.

- Oi filha, como foi o dia? - perguntou ajeitando as coisas na mesa.

- Normal, tenho um caso novo, uma detenta.

Parou o que estava fazendo e me olhou.

- Brunna, você não vai se enfiar naquele lugar vai?

- Mãe, é o meu trabalho, é claro que vou.

- Você podia trabalhar do seu escritório, mexendo em papéis, não se enfiar num lugar cheio de criminosos.

- Não quero discutir, vamos jantar - disse me sentando.