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Billy

eu estava indo para casa, com Eddie, quando percebi que minha mãe chegaria logo.

-Vem! Ela já estava chegando -eu falava abrindo a porta para o garoto.

-Billy...valeu, por ser meu porto seguro -ele agradecia me olhando.

Enquanto ele subia as escadas eu ia direto para a sala, e arrumava o sofá para parecer que fiquei lá por um bom tempo, e então ela chegou.

-Bill! Cheguei -ela falava colocando sua bolsa no cabideiro.

-ah, oi! -falei normalmente.

-hm, certo, vou para meus aposentos então -ela falava subindo as escadas.

Eu estava tremulo, sentia minha espinha se arrepiar do começo ao fim, meu coração batia fortemente, estava disparado, parecia até que sairia pela minha boca, e então eu subi pelas escoadas indo até meu quarto aliviado.

Eddie não estava lá, então...EDDIE!

Eddie

Eu havia me perdido dentro daquela enorme mansão, eu estava no quarto certo? Espera, por que está tão feminino?

Eu tentava olhar pela janela para saber em que lado da casa eu estava, mas não havia placas na rua, apenas uma Van preta estacionada na equina, e então comecei a ouvir passos, naquele momento eu corri para o armário.

-eu sei qe está ai. -eu ouvi a voz da mãe de Eddie -saia logo de onde estiver -ela falava séria.

Naquele momento eu abri a porta daquele armário e sai.

-hum, Eddie Wheeler, não se cansa de aparecer, não é?!

-eu já estou de saída -falei indo quase até a porta, mas algo me impediu, ela me segurou.

-olha aqui, eu vou ser bem direta, ou deixa meu filho viver a vida dele ou eu vou atrás de você.

-ah -eu ri -vai fazer o que? Me matar?! Olha, eu esto deixando ele viver, ele é quem precisa de mim.

-ah é?! E me conta, como vai conseguir ajudar sendo que nem família você tem? O drogado do seu pai e a puta da sua mãe estão aqui? Ah é, eles morreram, deve ser incrível não precisar ver mais esse seu rostinho, você é exatamente igual a ela, cê aproximas de um garoto rico não resolverá seus problemas, Wheeler -ela olhava nos meus olhos com fogo.

-eu não quero a grana dele, eu o amo, ok?!

-hm -ela riu genuinamente -acha mesmo que ele gostaria de alguém como você? Ai que dózinha dele, mas olha, se quiser pode ir chorar pra mamãe, ah é, ela morreu.

Eu queria chorar, mas de raiva, eu fechava meus punhos, pronto para ensinar aquela idiota o que era respeito, mas sabia que chamaria atenção.

-você vai fazer o seguinte, saíra pelos fundos, mas antes escreverá uma carta contando que estará saindo para uma viajem, e deixará para Billy, entendeu?! -ela falava séria.

-tá. -falei seco e rápido, ela não poderia me tirar Billy.

E foi dito e feito, quando reparei já estava saindo pelos fundos, eu andava coma cabeça baixa, até que um senhor acaba derrubando seus planfetos no chão.

-deveria olhar pra onde anda -falei passando reto.

-ei, espere, me ajude a colocar no porta-malas -ele falava com a pilha de planfetos em mãos.

-claro! -falei dando meia volta, e pensar que eu deixaria ele ali, sem ajudar.

-você é um bom garoto -ele falou me olhando maliciosamente.

Naquele momento ele me agarrou com uma lata em mão, e apenas jogou em meu rosto, e no outro segundo eu estava 

𝐍𝐞𝐦 𝐭𝐨𝐝𝐚𝐬 𝐚𝐬 𝔼𝕤𝕥𝕣𝕖𝕝𝕒𝕤 - Rinney & Brence?Onde histórias criam vida. Descubra agora