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Por Kim Taehyung.
Podem pular cinco meses e cá estamos nós na sala de parto.
Dar à luz a Soobin, não foi nada lindo como os comerciais dos dias das mamãs pintam, mas segurá-lo em meus braços estava sendo uma experiência transcendental.
Seu rostinho, suas pequenas mãozinhas, cada coisa nele me fazia babar. Era uma pena que que o pai não estivesse naquele momento conosco.
Parece que às emoções foram demais para Jungkook que acabou desmaiando assim que viu a cabeça do bebê sair.
Confesso, em meio aos meus gritos de dor e a força que fazia para dar à luz ao pequeno, acabei rindo do quão engraçado foi vê-lo sair da sala de parto carregado pelas enfermeiras.
— Soobin, você é o presente mais surpreendentemente da vida dos seus papas. — Dizia ao pequeno, agora o amamentando.
A porta do quarto se abriu e mais hilário que antes foi ver meu futuro esposo e pai do meu filho entrar na cadeira de rodas.
— Jungkook, foi mesmo sério? — Dizia tentando conter os risos.
— Por favor, Taehyung. Sem piadinhas. — Ele pediu se aproximando da maca.
— Quer segurá-lo?
— Não, ele parece bem nos seus braços e os meus ainda tremem. — O homem se remexeu inquieto na cadeira.
Mesmo sem ter coragem de segurá-lo, queria que sentisse o mesmo que eu. Me levantei da maca e pedi espaço no colo dele me sentando sobre as pernas de Jungkook.
— Bom, agora pode segurar nós dois. — Colei minha testa a dele e Soobin aconchegado entre nós.
— É impressão minha ou ele é loiro? — Jungkook disse acariciando a delicada cabeleireira do pequeno.
— Bem, acho que está na hora de conta-lhe alguns segredos que guardei por tanto tempo, que nem me lembrava mais.
— Quê ótimo, e eu que achei que já havíamos conversado sobre tudo. — Jungkook fechou a cara colocando um beicinho chateado.
— Não é nada muito importante, só que preferi assim. — Comecei. — Meu pai e eu éramos fisicamente muito parecidos, a não ser pelos olhos, os meus são de mel como os de mamãe e papai os tinha verdes.
Enquanto o contava me lembrava do dia em que fugimos, e depois de minha adolescência conturbada, pois mamãe morreu poucos anos depois e eu apenas acabará de fazer dezoito.
— Me lembro de olhar no espelho e odiar cada cacho e fio loiro em minha cabeça, então o pintei de preto e desde então venho usando a chapinha para deixá-lo mais domado. No fundo, sabia que enquanto mamãe estivesse viva eu a lembrava a cada segundo de que era filho de meu pai e isso me dói, não importa quanto tempo passe.
Terminar de contar meus segredos a Jungkook foi o mesmo que desenterrar feridas antigas, mas era necessário, já que agora me sentia muito mais leve.
— Escuta, não importa o que você leva por fora, você era o filho de sua mãe por quê ela te amava desde dentro. — Ele disse nos envolvendo com seus largos braços.
As enfermeiras na porta chorando, pareciam a assistir um filme de romance.
— Isso é lindo. — Uma delas sorriu com os olhos marejados.
— Esse pequeno tirou na sorte grande com os pais em... — Foi a última coisa que ouvimos antes do público se retirar.
A sós, apenas em nossa pequena família, Jungkook me faz olhar em seus olhos.
— Posso pedir que pare de tingir os cabelos? Quero dizer, eu já os vi cacheados daquela vez em que lhe dei banho, mas quero vê-los loiros, como os do bebê.
— Eu... eu não sei. — Disse me sentindo mal com a ideia.
— Não é a cor do seu cabelo que te influência Taehyung, é o que leva no coração que importa. E eu te amo do jeito que é. — Ele coloca uma mecha de meu cabelo atrás de minha orelha aproximando meu rosto para perto do seu. — Eu-te-amo!
— Não grita. — Tapei sua boca com a mão, podia sentir as bochechas queimando.
— A formas melhores de se calar alguém. — Seu olha malicioso me dizia que era melhor eu me casar logo, ou logo Soobin teria outro irmãozinho para acompanhá-lo na hora de levar as alianças.
— Estamos no hospital, eu acabei de dar à luz e nosso filho está aqui. Não pode guardar pra depois?
—Deixe-me pensar... — Repentinamente estou no alto e seguro forte Soobin por extinto.
Jungkook já não parece o pai atordoado, está de pé sem necessidade da cadeira de rodas. Me coloca na maca e me cobre com a manta.
-— Ok. Vou deixar vocês descansarem, mas antes beijos de boa noite. — O homem se dirigiu ao filho depositando o beijo em sua cabeça, e se virou colando nossos lábios no que devia ser um simples beijo e ele o transformou em uma dança de línguas.
— Céus, você não tem jeito. — Falei ao nos separar.
Ele sorriu e se deitou na poltrona do quarto observando a mim e ao filho adormecer, e com a tranquilidade e a felicidade que sentia, dormir e sonhar não seria difícil.
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Escondendo A Gravidez Do Meu Chefe - Kth + Jjk
FanfictionOs "segredos" parecem ser o muro entre o secretário Kim Taehyung e o CEO Jeon Jungkook. Grávido e esgotado de seu chefe, Taehyung não sabe como agir, mas situações e lugares podem força-los a ficarem mais perto um do outro. Jungkook a princípio des...