Capítulo 3: Luar da Meia Noite

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Dia 2 • Parte 1

Todos curtiam a festa naquela noite, o som alto gerado pelas caixas de som espalhava-se pelo eterno vazio de árvores que cercava a fazenda. A lua cheia em seu ápice, lutava para brilhar entre as densas nuvens escuras. Cris estava sentada em um tronco de árvore que eles usaram como banco. Observando todos servindo-se do Drink especial que Daniel e Tom prepararam.

Pela primeira vez, Cris pode observar todos se divertindo juntos, sem a existência de separação entre "populares" e "não populares". Agora de pé, Cris caminha até a mesa de bebidas para se servir, mas alguém a impede bem no meio do caminho, era Cléo.

- O que foi? - Cris pergunta. Observando a feição nervosa da amiga.

Cléo olhava firmemente para a floresta, seus olhos tremiam enquanto as lágrimas surgiam aos poucos. - Mason? - Ela sussurrou. Com voz seca e quase inescutável, ela começa a caminhar naquela direção.

- Cléo? Espera! - Diz Cris, enquanto seguia a amiga. - Quem é Mason? - Continua, fechando o caminho de Cléo.

Finalmente Cléo a olha diretamente, com as lágrimas escorrendo de seu olho direito. - Por favor, é ele. Ele está lá. - Suplicando, Cléo embrulha as mãos de Cris com as suas próprias.

Cris ainda não entendia o que estava acontecendo, ela não fazia ideia de quem era Mason, mas certamente não deixaria Cléo sozinha naquela floresta escura.

Em frente ao som, um grupo de dança era formado, Daniel, Komarc, Amara, e Tom se reuniam para curtir o som eletrônico com seus copos de bebida nas mãos. Alex estava ao lado deles, contudo, não estava bebendo como os demais, ele sabia o que isso significava para ele, para sua promessa.

- Bebe com a gente. - Diz Amara, se aproximando de Alex.

- Tô de boa. - Ele responde, com um sorriso rápido.

Amara já estava bêbada. Mal conseguia se manter de pé sem cambalear. Alex tenta ajudá-la, porém ela recusa e caminha até o grupo de amigos que estavam dançando, esbarrando em Komarc e derrubando sua bebida.

- Desculpe. - Diz Amara, antes de tropeçar e quase cair.

- Opa, já está mal né? - Komarc a segurava pela cintura, impedindo-a de cair.

- Claro que não. - Responde ela, bebendo mais um gole da bebida.

- É MELHOR PEGAR LEVE AÍ EM POBER. - Grita Daniel, que dançava em frente a caixa de som. Ele já conhecia bem a pequena tolerância ao álcool de Amara.

Floresta

Cris caminhava atrás de Cléo pela floresta, ela mantinha-se determinada em seu objetivo, caso contrário, não conseguiria acompanhar a amiga, que disparava em sua frente, chorando e chamando pelo mesmo nome sem parar.

- Cléo espera! - Suplica Cris.

Enquanto caminhava, podia observar como a floresta tornara-se mais sombria. A névoa que percorria o local era alta, forçando-as a ver apenas alguns metros a sua frente antes que toda a imagem se tornasse "distorcida".

- Já chega. - Impõe Cris, agarrando o braço de Cléo. - Não podemos ficar aqui, temos que voltar agora. - Continua, olhando para os lados e depois para a amiga.

- Não, nós temos que encontrá-lo, por favor. - Choraminga Cléo.

- Ei. - Cris põe a mão no rosto de Cléo. - Não tem ninguém aqui. Vamos..

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⏰ Última atualização: Jan 23 ⏰

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A Maldição da Fazenda NorsonOnde histórias criam vida. Descubra agora