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Dia 2 • Parte 1
Todos curtiam a festa naquela noite, o som alto gerado pelas caixas de som espalhava-se pelo eterno vazio de árvores que cercava a fazenda. A lua cheia em seu ápice, lutava para brilhar entre as densas nuvens escuras. Cris estava sentada em um tronco de árvore que eles usaram como banco. Observando todos servindo-se do Drink especial que Daniel e Tom prepararam.
Pela primeira vez, Cris pode observar todos se divertindo juntos, sem a existência de separação entre "populares" e "não populares". Agora de pé, Cris caminha até a mesa de bebidas para se servir, mas alguém a impede bem no meio do caminho, era Cléo.
- O que foi? - Cris pergunta. Observando a feição nervosa da amiga.
Cléo olhava firmemente para a floresta, seus olhos tremiam enquanto as lágrimas surgiam aos poucos. - Mason? - Ela sussurrou. Com voz seca e quase inescutável, ela começa a caminhar naquela direção.
- Cléo? Espera! - Diz Cris, enquanto seguia a amiga. - Quem é Mason? - Continua, fechando o caminho de Cléo.
Finalmente Cléo a olha diretamente, com as lágrimas escorrendo de seu olho direito. - Por favor, é ele. Ele está lá. - Suplicando, Cléo embrulha as mãos de Cris com as suas próprias.
Cris ainda não entendia o que estava acontecendo, ela não fazia ideia de quem era Mason, mas certamente não deixaria Cléo sozinha naquela floresta escura.
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Em frente ao som, um grupo de dança era formado, Daniel, Komarc, Amara, e Tom se reuniam para curtir o som eletrônico com seus copos de bebida nas mãos. Alex estava ao lado deles, contudo, não estava bebendo como os demais, ele sabia o que isso significava para ele, para sua promessa.
- Bebe com a gente. - Diz Amara, se aproximando de Alex.
- Tô de boa. - Ele responde, com um sorriso rápido.
Amara já estava bêbada. Mal conseguia se manter de pé sem cambalear. Alex tenta ajudá-la, porém ela recusa e caminha até o grupo de amigos que estavam dançando, esbarrando em Komarc e derrubando sua bebida.
- Desculpe. - Diz Amara, antes de tropeçar e quase cair.
- Opa, já está mal né? - Komarc a segurava pela cintura, impedindo-a de cair.
- Claro que não. - Responde ela, bebendo mais um gole da bebida.
- É MELHOR PEGAR LEVE AÍ EM POBER. - Grita Daniel, que dançava em frente a caixa de som. Ele já conhecia bem a pequena tolerância ao álcool de Amara.
Floresta
Cris caminhava atrás de Cléo pela floresta, ela mantinha-se determinada em seu objetivo, caso contrário, não conseguiria acompanhar a amiga, que disparava em sua frente, chorando e chamando pelo mesmo nome sem parar.
- Cléo espera! - Suplica Cris.
Enquanto caminhava, podia observar como a floresta tornara-se mais sombria. A névoa que percorria o local era alta, forçando-as a ver apenas alguns metros a sua frente antes que toda a imagem se tornasse "distorcida".
- Já chega. - Impõe Cris, agarrando o braço de Cléo. - Não podemos ficar aqui, temos que voltar agora. - Continua, olhando para os lados e depois para a amiga.
- Não, nós temos que encontrá-lo, por favor. - Choraminga Cléo.
- Ei. - Cris põe a mão no rosto de Cléo. - Não tem ninguém aqui. Vamos..
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A Maldição da Fazenda Norson
ParanormalneA Fazenda Norson foi por muitos anos, local de atratividade turística e outros diversos eventos. Porém, depois do fatídico acontecimento de 12 de Agosto de 2020, o local encontrava-se fechado até... Hoje. Os nove jovens estudantes do Colégio Luz do...