CAPÍTULO 3

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3. O QUE A ARTE UNE, O MEDO SEPARA

 O QUE A ARTE UNE, O MEDO SEPARA

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ㅡ Estamos chegando?

Naomi encarou novamente o mapa do estado em suas mãos e conferiu onde estavam.

ㅡ Eu acho que sim.

ㅡ Deixa eu ver. ㅡ Inclinou o rosto para perto e na mesma hora Naomi estendeu sua palma para afastá-la.

ㅡ Foco no volante. Não queremos atropelar nenhum zumbi.

Dara a contragosto voltou a depositar total atenção à sua frente. O destino dessa vez era a cidade mais próxima dentre todo aquele matagal. Tinham andado a pé pelo menos umas três cidades antes e decidido roubar um carro e gasolina para continuarem a viagem. Pulando de um município a outro em busca de remédios, mantimentos e lugar para dormir temporariamente.

Estavam nisto há quanto tempo? Uns seis meses?

Sobreviviam com duas armas de fogo de porte pequeno, algumas facas e a katana de Naomi, apenas para evitarem conflitos. Era mais fácil ser invisível quando se estava a pé.

Por sorte, Paulo, o homem mais sábio do seu falecido grupo e que era visto como líder antes de morrer, deixou claro que caso alguma coisa acontecesse, que procurassem por uma antiga amiga. E era para lá que as duas mulheres estavam indo.

ㅡ Chegamos na cidade.

Dandara soltou um suspiro de alívio ao avistar a placa de boas-vindas coberta de poeira e mofo, entretanto sendo possível ver um vislumbre da palavra "Seringueira".

ㅡ Agora só falta achar o endereço. ㅡ Trocaram sorrisos amarelados e irônicos uma para outra.

ㅡ Vamos deixar isso para outro dia.

Dara foi guiando o carro para ficar por trás de um comércio supostamente abandonado e com uma árvore robusta, antes de retirar a pistola do porta-trecos e deixá-la preparada para caso precisassem. A cidade estava silenciosa demais e silêncio não era bom sinal. Na verdade, em um mundo como aquele muitas coisas não eram.

Eu, Ela e o Apocalipse - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora