Ela era poesia
para alguns escrita,
para outros, poesia em braille.
E poucos conseguiam decifrar as palavras escrita...
mas por algumas noites
eu soube
interpretar.
Ainda lembro da tua voz ganhando sons diferentes a cada encontro.
Assuntos diversos.
As vezes o amor.
O cotidiano do dia.
Ou um sonho para o breve.
Sempre me perguntei se doeria ir embora
porque ciclos se encerram, não é?
E mesmo os motivos serem covardes.
E os meios mais injustificáveis possível.
Eu peço desculpas.
Fiz errado e não quero esquecer o tempo gasto ao teu lado.
Sei que estás cansada...
Lembro
quando
ainda não lhe conhecia.
E no primeiro encontro você acalentou uma alma quebrada.
Eu não sabia.
Mas eu viveria todos os dias depois daquele, só para desfrutar os momentos do sofá ao seu lado.
O que devo fazer para lhe esquecer?
És tão doce, e amarga.
És nostálgica.
Eu aguentaria mais uma das tuas palavras.
Pela última vez.
por você.
Pelas memórias que criamos...
Peço desculpas outra vez
você me deu novamente
a vontade de viver.
Não sei se lhe chamo.
ou se esqueço.
Odeio despedidas...
Talvez
eu devesse apenas
lhe deixar para
T
R
Á
S
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Poesias
Poetry"Meus dedos doiam a cada verso que eu rabiscava no caderno. Era como tocar piano. A partitura era a inspiração. As teclas, revestidas de rabiscos E o som, ah, o som era a poesia."