Mary, Mary, Mary...

488 13 0
                                    

Como isso foi acontecer? Não, na verdade eu queria saber como isso não aconteceu antes. Mary sempre me deixou maluco. Vivemos debaixo do mesmo teto há cerca de seis meses por causa da faculdade, dividindo os custos. Éramos colegas de ensino médio em outra cidade e isso pareceu correto. E já vi ela de várias formas e nunca deixei de me sentir tão atraído. Por isso, para mim, era natural que eventualmente estivéssemos nessa situação.

Só que quando passei na frente do quarto dela e a encontrei sentada na beira da cama apenas com a lingerie preta de rendinha eu não consegui esconder toda a excitação instantânea que aquilo me deu. Não que eu tentasse esconder dela as vezes que fiquei de pau duro ao vê-la só de camiseta e calcinha, com os bicos dos seios pequenos destacados no tecido e a curva da bunda avantajada me chamando atenção.

A diferença é que ali... eu não esperava vê-la em casa. Achava que ela estava em aula naquela noite. Por isso, saí do banho sem me preocupar com isso e estava sem toalha. Ela não fingiu que não viu meu pau saltar na mesma hora. Inclusive deu um risinho bobo pra mim, não fazendo questão de esconder o corpo. Abaixou o celular, colocando-o na cama, e se levantou vindo na minha direção.

Pensei que ela fosse trancar a porta na minha cara, mas não.

Mary me pegou pela mão e me trouxe para dentro do cômodo. Aqueles olhinhos escuros me encaravam convidativos, os lábios apertados me deixaram com falta de ar. Sentou de novo na cama e me deixou na frente dela, nossa diferença de altura é bastante chamativa e ela é magrinha, embora tenha as coxas grossas e uma bunda redondinha. Sorriu com aqueles dentinhos perfeitos, me encarando de baixo.

Como chegamos a isso?

— Gosta do meu corpo?

— Posso negar com meu pau duro desse jeito?

Mary dá uma risadinha e balança a cabeça para os lados. A mão direita, pequena e com as unhas descascando a tinta preta, agarra meu pênis. Suspiro. Mary não move a mão, apenas dá apertadinhos, sentindo-o. O sorriso permanece naquele rosto delicado. Parece se divertir me vendo tão excitado.

— Achei que estivesse na aula.

— Esqueci de avisar que ela foi cancelada — falou com aquela voz que me deixava louco todos os dias. Nunca dei muita bola para esse papo de voice kink até ter idade para entender que boa parte da excitação sentida por ela era por causa disso. — Mas não precisa se desculpar. Se isso não acontecesse eu nunca teria chances de fazer o que quero há meses.

— E o que é?

Uma sobrancelha ergue me encarando enquanto sua boca abre lentamente até abocanhar a cabeça do meu pau. Suspiro pesado. Os lábios de Mary são macios, a língua dela brinca com a ponta do meu pênis como se fosse pirulito sendo lambido. Coloca um pouco mais na boca, posso senti-lo deslizar através da língua dela e com um movimento de cabeça encosto na sua bochecha, levantando-a do lado de fora.

Seus olhinhos me encaram com quase metade do meu pau na sua boca. Apertam as sobrancelhas, as mãos tocam minhas coxas ainda úmidas do banho. Tenta colocar um pouco mais. Sinto seus dentes roçarem nas laterais dele e reclamo baixinho, agarrando seus cabelos instintivamente e puxando-os para trás.

Quando meu pau sai de sua boca um fio de saliva cai nos lençóis. Respira fundo com um sorriso partido. Lambe os lábios, saboreando-os. Ela quer mais. Posso ver no seu rosto e na tensão do corpo. O sutiã tem uma renda tão fina que é possível ver os mamilos durinhos.

— Eu não vou conseguir me segurar assim, Mary.

— Não precisa se segurar. Eu quero isso tanto quanto você.

— E o que é isso que você quer?

— Quero que me foda.

Sorrio com maldade. Animado com o que estou prestes a fazer, pois sonhei com esse momento inúmeras vezes. Desde nossa adolescência. Sou um degenerado, eu sei, mas como não me deixar ser tomado por essas vontades intensas quando ela está na minha frente implorando por isso?

Mary, Mary, Mary (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora