Dois países inimigos há décadas decidem buscar a paz e para que esse acordo fosse selado, dois príncipes foram prometidos em casamento ainda crianças.
Com o passar dos anos, os príncipes não eram mais filhote e deviam se unir em matrimônio para hon...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Todos estavam na sala de música, o Conde Sai tinha anunciado a todos que apresentaria a cabeça que tinha feito para o príncipe Naruto.
Era um arranjo simples de alaúde, harpa e piano e a voz do conde era muito bonita.
─ Ouçam o que vou contar, sobre o príncipe que veio do mar, de beleza e doçura sem par, estrangeiro que veio ficar. ─ começou o conde, ele andava enquanto tocava seu alaúde arrancando sorriso dos ômegas ─ Fascínio e deleite do reino, ômega com o sol nos cabelos. Olhos profundos feito prisões, detentor de inúmeros corações. Beleza que veio de longe, encanto que chega em instantes, alívio para os sofrimentos, para os aflitos é suave acalento.
Quando ele começou a repetir essa parte, algumas pessoas começaram a acompanhá-lo e Naruto parecia feliz.
Sasuke, por sua vez, revirou os olhos com tanta força que sua cabeça doeu. Sai era inclinado àquelas idiotices e todos pareciam gostar, inclusive Naruto que parecia encantado.
─ Ó príncipe prometido pela paz, ó estandarte que anuncia o fim de toda dor. Amado por muitos, admirado por todos, símbolo maior de um mundo novo. ─ ele rodopiou o salão outra vez ─ Beleza que veio do mar!
─ Beleza que veio do mar. ─ os presentes respondiam.
Ao finalizar sua terrível música ele foi ovacionado por palmas exageradas e se ajoelhou em frente ao Namikaze sentado.
─ Espero que minha canção tenha lhe agradado, Vossa Majestade. ─ disse inclinando a cabeça.
─ Muito, Conde. ─ disse Naruto ─ Agradeço todo tempo que dedicou a escrever essa linda canção sobre mim, aprecio seu talento e seu trabalho, estou lisonjeado.
O sorriso convencido de Sai trouxe irritação a Sasuke que bebeu todo conteúdo de sua taça. Os outros músicos começaram a tocar para a diversão dos presentes e mais vinho foi servido.
─ Meu querido primo, o que achou da minha canção? ─ perguntou Sai, aproximando-se de Sasuke.
─ Terrível, como sempre. ─ disse simplista, Sai sorriu para ele ─ Não se cansa de tamanho constrangimento?
─ O que chama de constrangimento, chamo de reconhecimento. ─ Sai deu os ombros ─ E o príncipe pareceu gostar muito.
─ Naruto é doce demais para lhe dizer a verdade. ─ Sasuke devolveu fazendo o outro rir.
─ Que amargo, primo! ─ acusou Sai ─ Não precisa ficar enciumado, seu ômega está seguro. Se é que posso chamá-lo assim.
─ Chame-o de meu ômega se quiser, é o que ele será muito em breve. ─ Sasuke colocou as mãos para trás.
─ Fique tranquilo, Naruto para mim é uma inspiração. É totalmente platônico. ─ Sai abriu um sorriso malicioso ─ A menos que eu o encontre no jogo durante a Carnavalia, nesse caso irei querer o meu prêmio.
