Deus é amor, mas o amor não é um deus

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Em I João 4.8 está escrito: “Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor”. Quem escreve estas palavras é o “discípulo do amor”, João, aquele que se reclinava junto ao Mestre, e que tanto em suas Epístolas como no Evangelho destaca o amor de Deus revelado na Pessoa de Cristo.

Ao escrever que “Deus é amor”, João nos aponta a necessidade de amar ao próximo como consequência do conhecimento de Deus, conhecimento este que, longe de ser mera cognição, consiste em relacionamento interpessoal. Sendo assim, é impossível conhecer a Deus e não amar ao semelhante.

Bem diferente da declaração “Deus é amor” seria afirmar que “o amor é Deus” ou que “Deus é o amor” – o leitor consegue perceber a distinção? Ao dizer que “o amor é Deus” ou que “Deus é o amor”, o que se tem é a divinização do sentimento amoroso, a concepção de um deus impessoal ou a caracterização do Deus bíblico como se fora a personificação de um sentimento. O que vem disso tem um nome: idolatria.

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