Capítulo 8.

1.1K 100 9
                                    

Hayley P.O.V.

Meses se passaram desde que essa merda de apocalipse começou, eu perdi todos, perdi meus irmãos, perdi meu parceiro e perdi ... Ele..., depois que ele morreu eu comecei a vagar de um canto a outro, nunca ficando muito tempo em um lugar. Atlanta que um dia foi meu lar, hoje é o lugar que me prende, eu poderia sim, pegar um carro e dar o fora daqui mas para onde iria, essa merda de mortos estão por todos os lados.

Mais um dia se passa, estou entrando em o que um dia foi um restaurante, procurando algo para comer, vejo rastro de sangue pelo chão que leva até a cozinha, o sangue é fresco então, seguro firme meu machado e sigo o rastro. Entro na cozinha e vejo pés vindo de trás do balcão, me aproximo lentamente.

- PUTA MERDA - eu quase grito, quando vejo a figura que está largada no chão com as costas apoiada em um balcão

- Oi Caçulinha - a figura responde com um sorriso fraco, vou até ele, me abaixo e o abraço.

- Caralho Merle, eu não acredito que você está vivo - abraço o idiota do meu irmão mais velho que achei que tinha morrido, o olho de cima abaixo e vejo que tem um pano ensanguentado enrolado em sua mão, retiro levemente o pano vendo que no lugar que deveria ter uma mão, só tem sangue e carne fresca, meu estômago embrulha, ponho o pano de volta dessa vez fazendo pressão para que o sangramento pare.

- é bom te ver Caçulinha - ele diz, agora aparentando mais pálido do que nunca - acho que vou precisar de uma mãozinha - da um sorriso irônico

- idiota - eu me levanto e começo a procurar algo que possa nos ajudar com o sangramento, vou até o fogão e vejo que ele ainda tem gás, volto até a Merle - vem levanta - o ajudo a levantar - tem esqueiro aí com você?

- sempre - ele sorrir, pego o esqueiro e acendo a boca do fogão - o que você tá pensando Caçulinha?

- parar o sangramento - desligo o fogão quando vejo que a boca está bem quente, ele me olha e entende o que tem q fazer

- por isso você é a sheriff da família - diz e enfia o cotoco na boca do fogão quente, o cheiro de carne queimada sobe enquanto ele grita de dor

- eu sou detetive seu idiota - pego um pano limpo que tem no balcão e enrolo seu cotoco queimado

- da no mesmo

- vamos, temos que sair daqui - o ajudo a caminhar.

Levo ele quase se arrastando até uma casa próxima, no caminho usei meu machado para acabar com algumas daquelas coisas.

Dentro da casa deixo ele no sofá e saio fechando as portas, procuro pela casa e encontro alguns medicamentos, entrego para ele junto com água que encontrei na geladeira.

- agora porque não me diz, por que diabos meu irmão mais velho tava largado no chão se um restaurante sem a mão? - digo me sentando ao seu lado

M

erle me conta uma história sobre um grupo perigoso que ele e Daryl se juntou, que em uma busca de alimentos em Atlanta ele usaram Merle de isca para conseguir fugir, eu conheço muito bem meu irmão para saber quando não me conta totalmente a verdade, mas não discuto, no momento estou feliz que o idiota do meu irmão está vivo não só ele mas Darylinda também. Depois de conversarmos e eu contar o que houve comigo, ele me convence a deixar tudo para traz e sair de Atlanta com ele.

......................
Saímos de Atlanta e agora estou em uma floresta a algumas horas da cidade, Merle disse que ia resolver umas coisas e depois voltava para me encontrar, faz algumas horas que o cretino saiu me deixando sozinha. Já está escuro quando ele volta.

- Vamos, vamos sair daqui - ele chega falando e pegando minha mochila que estava no chão

- onde diabos você estava? - pergunto indo até ele

- fui me vingar daqueles idiotas

- se vingar? Mas que porra você fez?

- mandei um monte daquelas coisa para cima do antigo acampamento deles - um sorriso amarelo surge em seus lábios

- Você é idiota o que? Mandou mortos pro acampamento onde está nosso irmão? - empurro ele

- me certifiquei que Daryl não estava lá, mas agora temos que sair daqui antes daquelas coisas virem até nós - ele segura minha mão  ahr esse cara é um idiota mas é a única família que me resta.

- Deixaremos Daryl?

- ele não está lá, provavelmente saiu para me procurar, ele não vai voltar para esse grupo sem mim

- então vamos voltar para Atlanta, talvez o encontremos

- Hayley me escuta, eu perdi Daryl e eu não vou perde você também, vamos para longe dessa merda toda - diz sério com uma olhar sincero, eu me afasto dele ainda digerindo tudo.

- Hayley me escuta, eu perdi Daryl e eu não vou perde você também, vamos para longe dessa merda toda - diz sério com uma olhar sincero, eu me afasto dele ainda digerindo tudo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- mas Daryl.....

- ele sabe se virar, vamos Caçulinha. - ele se aproxima novamente, eu penso por um tempo e aceito com relutância, saímos daquela mata sem rumo, mas juntos.

Lembrando que esse capítulo se passa na visão da Hayley ou seja só teremos as informações que ela tiver.
Não seja um leito fantasma, FAVORITE e COMENTE se está gostando.

The Walking Dead: A Esperança Onde histórias criam vida. Descubra agora