❝ 𝐑𝐎𝐒𝐄 𝐏𝐎𝐓𝐓𝐄𝐑| Uma guerra estava renascendo e com ela segredos, romances, dores e habilidades surgiam flutuando pela superfície da Escola de Magia e Bruxaria, Hogwarts.
Rose afundou seus poderes por muito tempo dentro de uma bolha de inse...
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SE ROSE PODIA LER MENTES, LOGO ELA PODIA CONTROLÁ-LAS. DE ACORDO COM O PROFESSOR Aaron Galarette, de artes das trevas, a mente era a coisa mais fascinante que os humanos possuem, podendo até ser a maior arma do mundo, ainda mais quando alguém nascia com o dom de entrar nela e por sorte do destino ou acaso, Rose Potter tinha esse poder.
- A mente é como o ar, não tem forma, está em todo ser e para a nossa sorte, ela também não sabe distinguir o que é real do que é fruto da nossa imaginação, - o homem sussurrou enquanto pulava de mesa em mesa com um sorriso delirante na face - você, pequeno floco de neve, tem o poder de entrar na mente das pessoas e ver tudo, desde memórias recentes até os maiores desejos, sonhos, ambições e o melhor...medo- finalizou pulando no chão ao lado de Rose que se assustou.
- Ainda não consigo entender como posso controlar as pessoas com a minha mente - admitiu cansada de toda essa filosofia, já faziam quase três horas que ela estava ao lado desse homem e ele divagava sobre o quão fascinante era ser legilimente.
- Você não está ouvindo o que eu estou dizendo?- Questionou fechando a cara e se jogando na cadeira atrás de sua mesa de trabalho.
Rose suspirou e com os cotovelos apoiados na mesa posicionou a cabeça entre as mãos encarando-o. - Estou cansada de tudo isso, tem como ir direto ao ponto? Estou com fome e quero um banho - reclamou soltando um suspiro a cada segundo.
- Pobre garotinha, a carga de trabalho está sendo demais para você?- debochou jogando uma bala de caramelo na cara dela, quando ela abriu a boca para retrucar ele continuou - Já faz quase um mês que você está treinando para entrar na mente das pessoas sem fazer com que elas percebam e ainda não teve êxito, está com saudade de casa? está com saudade do seu irmãozinho?- Rose parou de mastigar o caramelo e fez careta para ele - sentir saudade não ajuda em nada, agora entrar na mente dos outros e controlar...
- E como eu faço isso?- Explodiu arregalando os olhos - eu mal consigo entrar na mente de Romeo e andar pelo passado e lembranças dele, imagina controlar a mente - finalizou com desdém - e você fica aí divagando sobre as coisas.
As últimas palavras foram mais que melodias na cabeça do professor, pois em um minuto ele estava prestes a jogar outro caramelo na cara de Rose e no outro ele estava flutuando sobre um campo de margaridas com o sol aquecendo suavemente sua pele e uma brisa com cheiro de torta de maçã aquecendo seu estômago, com um sorriso ele se virou para trás quando uma voz conhecida chamou seu nome, era um homem alto e magro com cabelos escuros como carvão, seu pai. Tudo ali parecia bom demais, inclusive seu pai que estava falecido a muitos anos. Soltando uma gargalhada e saindo do nevoeiro criado em sua mente, ele voltou para realidade, sua sala escura e fria sendo iluminada apenas por algumas velas no canto da sala.
Mantendo seu foco na cadeira a sua frente, onde a alguns minutos atrás Rose estava sentada, ele a encontrou vazia. Gargalhando mais alto ainda, deixou a descrença tomar conta da sua mente enquanto refletia que ela havia o enganado.