𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐄𝐒

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COM UM OLHAR BEIRANDO O DESINTERESSE, ROSE ENCARA CADA UM DOS ALUNOS SENTADOS PRÓXIMOS a ela e que estão presentes em sua visão periférica. Nenhum deles parece, em particular, ter uma aventura que valha a pena ela entrar na mente para bisbilhotar.

Parece estranho e totalmente desrespeitoso sair entrando na mente dos outros sem a permissão, mas ela já tinha se esquecido o limiar da boa educação a um tempo.

Alcançando a taça gelada com suas mãos cobertas por luva, toma um gole de suco de uva enquanto escorrega os olhos por um grupo de meninas, ambas com duas tranças dos dois lados da cabeça com um aperto tão forte que dava para ver o couro cabeludo aparecendo. Com uma careta refletiu se valeria a pena visitar a mente do quarteto gel de cabelo. Não, não valia. Passou os olhos por um menino sardento que vivia comendo a própria meleca, sinceramente ele parecia ter um prazer obsoleto em digerir a própria imundice. Uma garota que vivia com a mão no queixo e os dedos indicador e médio no nariz inalando o cheiro dela, imagina os pensamentos que andam nessas mentes...

Fazendo uma careta, voltou o olhar para o seu grupo, eles não amigos dela, se precisassem pisar na cabeça dela para se safar de algum problema, eles fariam. Ela também faria isso, o que era bom no instituto, mas ao mesmo tempo era o que o tornava mais frio e desunido. É como uma escola só de sonserinos, imagina que situação.

- Devo admitir que não me assusto com muitas coisas mas, minha querida Rosa, me olhando desse jeito estou começando a achar que serei assassinado ou que você quer fazer amor comigo - Ayo conta com um sorriso arlequino no rosto, não que seja culpa dele parecer um palhaço assassino quando sorri e os olhos arregalam ao mesmo tempo mas é tão parecido com um que Rose quer rir e chorar ao mesmo tempo - Se for a segunda opção tenho que te avisar, caso você ainda não tenha notado meu pôster dos Cameron Boys no meu quarto...gosto de bananas e não de laranjas.

Rose ri e balança a cabeça descontraída enquanto coloca a taça na mesa novamente.

- Se eu fosse te matar seria mais discreta - admite apoiando a cabeça na mão - e olha, percebi que você gosta de bananas no primeiro dia que te vi, você estava olhando para a bunda magrela de Romeo - finalizou ouvindo ele rir e fingir um suspiro aliviado.

Um barulho a sua esquerda faz a atenção dela ser desviada para o garoto dentuço e olhos escuros como carvão, o merda que quase matou Rose na montanha. Ele está com a varinha apontada para uma criança menor e pelo líquido ensopando o banco de madeira onde ela está sentada, aparentemente está azarando com um feitiço para fazer xixi.

- Aqui não é lugar para crianças mijonas, você não é bem vindo aqui. Com esse cabelo vermelho medonho e olhos de cores diferentes me faz ter pesadelo todas as noites - Niccolo diz com a voz carregada de azedume e um sorriso grande demais na cara - Ninguém vai te proteger aqui porque ninguém se importa com um bastardo mijão - finalizou agarrando a taça ao seu lado e jogando na cara da pobre criança.

𝐑𝐎𝐒𝐄 𝐏𝐎𝐓𝐓𝐄𝐑, 𝐮𝐦 𝐭𝐨𝐪𝐮𝐞 𝐝𝐞 𝐞𝐬𝐜𝐮𝐫𝐢𝐝𝐚𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora