| 1.1 | prólogo

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Aos dezesseis anos de idade, Chou Yenling, conheceu um rapaz, a qual ela nomeou ser o seu "amor verdadeiro", e com isso, em dois meses já estavam prontos para se casarem, e mesmo que os parentes de Yenling não concordasse, ela fez mesmo assim e ainda usando o argumento de que era o amor de sua vida.

Depois de alguns meses de casamento, pós lua de mel, nada mais seria como Yenling sonhou e imaginou que seria, seria pior, e ali começaria seu pesadelo.

Após fazer seus dezessete anos largou a escola e agora se dedicou a vida adulta, tudo pelo marido, e alguns dias depois de largar a escola, ela descobre estar grávida de uma garota, e essa seria sua primeira filha.

No tempo que Yenling estava grávida da menina, sempre conversara com sua enorme barriga e fazia carinhos nela, só comia coisas saudáveis, não bebia nada mais, além de água e de sucos naturais, e só comia lanches quando seu marido se tá por vencido e os compra após muitos pedidos e resmungos, e ele era o que mais se preocupava com a criança ali, cada movimento e já achava que estava na hora. Se você perguntasse para a Yenling daquele tempo, o que ela achava de sua vida, ela responderia que vivia em um sonho, mas está errada.

Assim que Chou Jeongyeon - o nome escolhido - nasceu, seu marido não podia deixar de pular e sair falando para todos os médicos que agora tinha uma filhinha adorável, e ligou para todas as pessoas que conhecia e até as que não mantinha contato, só para dizer o que acabara de acontecer. Yenling já tinha recebido alta do hospital, então teria que ficar um tempo descansando, e o seu marido faria as coisas. Para Yenling ver seu marido cuidando dela, da sua nova filha, e da casa, era a coisa mais adorável, ele cuidava tão bem de Jeongyeon e ao mesmo tempo da casa também, e as vezes corria até o quarto do casal com um vassoura na mão, um bebê do outro lado do colo que ria sem parar, e um pano de prato jogado sobre o ombro, e com isso, Yenling sempre repetia a si mesma.

"Eu encontrei a pessoa certa."

Mas era o que ela pensava.

Um mês depois e Yenling novamente estava grávida, e dessa vez não era algo bom para seu marido, apenas para ela. Yenling agora era forçada a tomar remédios para abortar, mas ela não os tomava, apenas fingia que faria isso, era obrigada a beber coisas que poderiam matar aquela criança, mas nada deu certo. Em Junho, dia quatorze, ela nasceu, e Yenling não a rejeitou como o seu marido fez.

Chou Tzuyu, esse era seu nome, a criança que quando nasceu Yenling viu seus pequenos olhos brilharem para si, e desabou a chorar de arrependimento só de lembrar que seu marido tentou matar aquela adorável criança, que agora nunca mais largaria, nem que tivesse que morrer. Mas para seu marido era totalmente diferente.

Por motivo algum, ele odiava Tzuyu, e mesmo que ela ainda sendo uma bebê, a comparava com Jeongyeon. E com isso e outros motivos, vieram as brigas, que com o tempo se tornaram constantes, e seria até preocupante dizer que era já uma coisa normal na vida daquela família, mas infelizmente, isso estava virando.

Ao decorrer da vida de Tzuyu, ela foi rejeitada pelo pai, comparada, odiada, e humilhada por motivos fúteis, e algumas outras coisas que vieram a causar traumas; como o toque. Já para Jeongyeon era tudo "perfeito", como mais velha, era a mais amada pelo pai e sempre recebia tudo o que queria; roupas, brinquedos, dinheiro, celulares, etc... sempre foi muito mimada por ele, mas também muito ensinada pela mãe a não ser uma pessoa cruel e mimada, e o homem ensinava diferente, fazendo com que ela tratasse sua irmã mais nova com desdém, mesmo que quisesse o contrário. Jeongyeon e Tzuyu foram distanciadas pelo pai, que obrigava Jeongyeon a não tratar bem Tzuyu, assim como ele, ela era obrigada a despreza-lá e fazer com que seus dias em terra sejam amaldiçoados, assim como ele exigiu novamente, e isso foi piorando mais com a vinda de seus dias escolares, onde seu pai fez da vida de Tzuyu mais que um inferno, tirando dela cada resquício de felicidade.

"Do mesmo jeito que Tzuyu arruinou minha vida, arruinarei a dela."

E o dito
Foi feito.

Julieta  &  Julieta | SaTzuOnde histórias criam vida. Descubra agora