| 31.1 |

197 22 10
                                    

Os olhos de Sana alternavam entre os lábios e as orbes castanhas de Tzuyu. A tailandesa não sabia o que dizer, as palavras entalaram em sua garganta e ela só queria uma coisa.

Tzuyu aproximou seu rosto do de Sana, a respirações calmas se fundiram e viraram só uma, seus corações acelerados batucavam dentro do peito, seus olhos apaixonados se encontraram e seus lábios foram selados.

Uma beijo calmo, seu pressa, apenas provando o sabor de cada boca e explorando cada canto de seus lábios carnudos. Sana procurou pela mão da mais alta e a pegou, enquanto a sua outro caminhava até o longo pescoço da garota, a mão livre de Tzuyu tocou sua cintura, a puxou para seu colo, aprofundando o beijo.

Se separaram para tomar fôlego.

Seus olhos se tornaram estrelas, brilhantes e iluminaram todo o quarto. Tzuyu acariciou a bochecha cheia de Sana e depois a beijou.

— Tão linda... — Sana sussurrou. Analisando o rosto da garota, enquanto sorria.

Novamente seus lábios apaixonados se juntaram e estalos dos beijos preencheram o quarto, mas algo as interromperam. Alguém batia na porta.

— Tzuyu, eu e Nayeon vamos sair. Sem bagunça, vocês duas! — e então Jeongyeon voltou a fechar a porta e desceu as escadas.

As duas começaram a rir, por lembrarem do que aconteceu da última vez. Logo voltaram para onde estavam, mas agora com um beijo mais profundo.

Sana rebolava no colo de Tzuyu, mas a garota imediatamente segurou na cintura da garota, a parando.

— Algum problema, Tzu? — perguntou, preocupada.

— Acho que é melhor... só ficarmos no beijo por enquanto, sabe — sorriu fraco. Sana assentiu e voltou a beija-lá com calma.

Se perguntava do porquê ela de repente ter a parado, mas algo a dizia que Tzuyu estava com um pouco de receio de fazer a mesma coisa que fizeram da primeira vez.

Sana saiu de seu colo e se espreguiçou — Aish! Minhas costas doem — colocou a mão nas costas.

— Desculpa.

— Hm? — Sana olhou para Tzuyu, que tinha a cabeça um pouco cabisbaixa.

— Por não querer ter coisas com você de novo. É que... agora eu não tenho tanta certeza se quero fazer isso de novo — disse.

— Ahh... — sorriu — Tudo bem. Não precisa se desculpar. Tudo no seu tempo — pegou na mão da taiwanesa e a acariciou. — E agora vamos voltar a assistir.

Ela não estava prestando atenção de novo. Tzuyu sempre invadia seus pensamentos.

Julieta  &  Julieta | SaTzuOnde histórias criam vida. Descubra agora