Montanha Russa *Slow Updates*

4.

Hoje já é Domingo, amanhã é segunda e já volto ao meu monótono dia a dia, mas querem saber o que vai melhorar muito o meu dia? Hoje, sim hoje, tenho um almoço em casa do palerma do Bruno e sabem o que é mesmo o melhor? Eu não puder dizer que não quero ir.
-Vá fel, vai-te arranjar-diz a minha querida mãe pela trigésima vez naquele dia.
-Mãe não me apetece, amanhã queres que eu vá para a escola?-digo tentando parecer o mais fofinho com aquela criatura pequenina do gru maldisposto.
-Não vai pegar, por isso veste algo e vamos Maria Felicity-diz a minha mãe deixando-me sozinha no meu quarto, olhei para o meu armário vesti umas calças pretas subidas, uma t-shirt dos D.A.M.A é um casaco em tons de vermelho e preto, pus um gorro e calcei o primeiro par que me apareceu, desci a escadaria enorme, e encontrei a minha linda família disfuncional.
-Vamos ou?-digo passando por eles e encaminhando-me para o carro!!
Fui o caminho todo a ouvir música que tinha no meu iPod que eu "roubara" ao meu namorado. Nisto o meu telemovel vibra, já cá faltava esta alminha.
*Mensagens*
•Bruno: Ja estás a vir? Não vou estar cá quando chegares vou ter treino por isso tenta não sentir a minha falta
•Noup, não vou sentir, sabes porque? Porque não gosto de convencidos!!
*Mensagens off*
Quando acabei a mensagem, rolei os olhos, olhei para a janela e concentrei-me na música que ouvia que por acaso é muito bonita nunca a ouvi com atenção como hoje.
-Fel chegamos-diz a minha mãe sorrindo- Se uma pérola como sempre.
Agora já sabem de onde vem a minha ironia? Pois é, da minha progenitora linda.
Saímos todos do carro, dei a mão à há minha mãe e fomos de mãos dadas até a casa da Alexandra. A mãe bateu à porta e rapidamente a Rebeca abre a porta.
-Fel, como estas?-diz a Becca a abraçar-me como é que esta pequena e irmã daquele atrasado.
  -Estou bastante bem princesa- disse e fui cumprimentar o resto da família que é a Alexandra, o marido, o filho do marido é um dos filhos mais velhos da Alexandra.
- O Bruno vai chegar um pouco mais tarde porque teve treino de futebol, por isso vamos comendo e depois quando ele chegar come.-diz a Alexandra.
Sentamo-nos o Pedro, filho da Alexandra sentou-se à minha frente, do meu lado direito à minha irmã e do meu lado esquerdo a Becca, ao lado da minha irmã ficou a minha mãe, à frente o meu padrasto, ao lado do meu padrasto o filho do Couto, ao lado da minha mãe a Alexandra e no topo da mesa estava o Couto. Ao lado do Pedro estava um lugar vazio, espero que quando a alminha chegar já tenha comido.
-Pedro queres sangria?-pergunto assim que pego no jarro para me servir.
-Quero, mas sem fruta por favor-este responde fazendo-me olhar com uma cara.
-Cada um sabe de como gosta da sua sangria.
Servi-lhe a sangria e continuei a almoçar até que sinto o meu telemovel a vibrar, o que não é assim tão bom.
*Mensagem*
•🔮💩🐧: Como estas meu amor? Sinto a tua falta, a nossa relação já não é como era e sinto a falta disso mesmo espero que amanhã possamos estar juntos amo-te!
•Eu: Sim precisamos de falar, para falar da nossa relação é o que vamos fazer a partir daqui.
*Fim das Mensagens*
Quando estou a bloquear as mensagens oiço a porta de entrada a abrir, a minha cabeça, levanta e um rapaz muito mais alto que eu aparece, com os seus olhos castanhos, cabelo curto castanho, com uns calções brancos, umas chuteiras Rosa, umas meias verdes enroladas e um sorriso nos lábios.
  -Boa Tarde-ao ouvir a sua voz concentrei-me na minha comida. A Becca levantou-se e correu para ele.
  -Mano, como estas?-oiço a Becca a perguntar-Anda vamos comer..
-Queres sangria? A Fel serve-te, SEM FRUTA-diz o Pedro
-Acho que vou querer sim-diz aquele abrute sem asas que estava agora sentado na minha mesa. Peguei no jarro servi-me e quando ia servir o Bruno, havia uma fruta quase a cair para o copo então o Pedro e o Bruno começaram.
-Fel eu disse sem fruta, ai aí aí aí que está quase quase a cair-diz o Bruno.
-É agora olha olha olha-diz o Pedro.
- Calem-se!! Já está servido e livre de frutas portanto escusam de me tentar stressar Yah? Obrigada.- digo enquanto me volto a concentrar na minha comida.
  O resto do almoço eram eles a meterem-se comigo, mas vou ser sincera estava muito a leste para sequer replicar o que eles diziam. As sobremesas vieram para a mesa, eram baba de camelo, bolo de bolacha e delicia de chocolate.
   -Fel depois queres vir para o meu quarto quero mostrar-te uma coisa-diz a Becca.
  -Claro princesa-respondo enquanto tiro mais um pouco da minha baba de camelo.
  Sentia-me observada pelo Bruno, que ainda não tinha acabado o prato principal, ele come muito mesmo ave Maria.
-Mãe, Rui, Alexandra e Couto podemos levantar-nos da mesa?-pergunto educadamente, para não envergonhar a minha mãe.
Todos disseram que sim e a minha irma, a Becca e eu levantamo-nos indo para o quarto da Becca.
-Meninas eu queria mostrar-vos uns passos que acho que ficavam fixes para o próximo ano pode ser?-pergunta a Becca.
Eu e a minha irma entreolhamo-nos e acenamos afirmativamente. No quarto começa a soar a música princesinha do Lucas Lucco, a Becca começa a dançar e ela dança muito bem e os passos são giros e divertidos, mas ela não se pode esquecer que o nosso grupo e de mães e que elas metade daqueles passos elas não os conseguem fazer.
-Ensinas-me a dança?- pergunto para que depois possa ajustar os passos as mais velhas. Não é que eu saiba dançar maravilhosamente bem, mas desde os meus 6anos que a minha mãe me pôs na dança jazz da aldeia, por isso não devo de ser um zero à esquerda.
-Bruno sai daqui-oiço a Becca a dizer
-Mas eu quero ver-vos a dançar-diz enquanto faz beicinho, fez-me rir.
-Pronto Becca, também já tínhamos acabado, vamos para a sala Li?-pergunto para a minha irma, ela levanta-se deixando assim o Bruno e a Becca no quarto.
Sentamo-nos num dos sofás da sala, o Pedro estava a ver o Ridiculousness, fiquei a ver uma das séries mais ridículas de todos os tempos mas é tão divertida que sei lá.
-Fel, Li está na hora vá!-oiço a minha mãe a chamar-nos, finalmente penso despedi-me de todos excepto do Bruno que estava na casa de banho. Quando estava já na rua sinto alguém a puxar-me o braço.
-Não te ias embora pois não?-pergunta aquele gigante.
-Por acaso até ia, mas vá despacha-te que eles já estão a minha espera-digo tentado dar-lhe dois beijinhos.
-Não-diz enquanto me agarra nas bochechas e me dá um beijo na testa-até logo gata.
Virei costas e a caminho do carro pensei no que acabara de acontecer foi estranho, mas pode ser que ele me deixe de mandar mensagens an? Era bom.. Mas não sei não..