Capítulo 61

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• Jennie Kim •

Suspiro assim que Mina anuncia que a sessão estava terminada, caminho até o camarim tirando as roupas que estava usando. Eu e Jisoo voltamos aos trabalhos e confesso estar mais aliviada. Vê o sorriso no rosto de Rosé sabendo que nossa filha vai estar bem daqui alguns dias é impagável.

- Ficaram ótimas. _ Disse Mina olhando para as fotos em suas mãos.

- Que bom. _ Digo colocando meu sobretudo.

- Por incrível que pareça, mesmo como tempo que você passou sumida, as marcas só começaram a pedir mais trabalhos ainda e ainda estavam disputando espaço na sua agenda, nossa It Girl. _ Diz Mina sorrindo.

Dou risada de sua fala.

- Não é pra tanto. _ Digo.

- Enfim, vou marcar a próxima sessão para depois de amanhã, vou deixar o restante dos dias pra vocês aproveitarem com a pequena Lisa, confesso que estou com saudade dela também. _ Diz Mina.

- Nem me fala, parece que os dias passam mais devagar quando estamos esperando algo. _ Diz Jennie.

- Te vejo depois de amanhã. _ Diz Mina.

- Ok, tchau.

Pego minhas chaves e caminho até o estacionamento. Estava ansiosa para os dias passarem logo. Rosé está mais viva esses dias, parece outra pessoa. Nunca pensei que fossemos ficar tão dependende da nossa pequena.

Chego na empresa de Chu para levar alguns papéis que ela havia esquecido em casa. Sua empresa estava panejando um grande evento gamer e muitos já comentavam.

Para ser sincera, nós três eramos o assunto na Coreia e no mundo, nosso sumiço e o processo com Rosé foi o suficiente para que nosso nome entrasse nos tópicos de diversas redes sociais.

Passo direto pela recepção e subo até a sala de minha esposa. Seu assistente me comprimentou e me deixou passar. Jisoo estava concentrada lendo alguns papéis, a morena ficava extremamente sexy usando óculos e concentrada.

- Já disse que você fica linda com esse jeito de empresária séria? _ Pergunto sorrindo para a morena.

Jisoo me olha e dá risada.

- Você diz isso sempre que me vê trabalhando. _ Diz Jisoo se levantando.

A morena me abracou e beijou meus lábios.

- Eu trouxe seus papéis.

- Obrigada, amor. Dahyun me mataria se soubesse que não assinei isso. _ Diz Jisoo. _ Estava pensando, Rosé comentou comigo que pretende deixar Lisa em casa, até Phitsamai ser presa.

- É uma decisão precipitada, não sabemos quando Phitsamai será achada. _ Digo.

- Sim, mas depois de tudo que vimos a Rosé passando esses dias, melhor deixar ela se sentir segura por algum tempo. _ Diz Jisoo.

- Concordo, Phitsamai não consegue sair do país, não vai demorar a ser presa. _ Digo.

- Tenho mais uma novidade. _ Diz Jisoo me olhando estranhamente animada.

- O que é? _ Pergunto.

- Descobri que o Henry está vendendo a empresa.

- Você vai comprar? _ Pergunto surpresa.

- Óbvio, ele vai pagar por tudo que fez com nossa esposa. _ Diz Jisoo.

- Faz tempo que não vejo esse seu lado vingativa. _ Digo.

Jisoo dá risada e me abraça mais fortemente pela cintua.

- Faz tempo que não temos um momento só nosso. _ Diz Jisoo beijando meus queixo e indo para o pescoço.

- Verdade, mas é dificiil se concentrar em algo tendo tantas preocupações. _ Digo me arrepiando.

- Concordo. _ Diz Jisoo. _ Vamos todas juntas buscar nossa menina e voltar para casa carregando nossa bebê.

Sorriu imaginando nossa pequena.

• Autora •

A sala estava cercada em todos os lados e o corredor também. Sulli passou pela porta depois de ser revistada por completo.

O homem olhava o microscópio concentrado. A mulher o observou por um tempo.

- Essa pequena ruga na testa não pode ser uma coisa boa. _ Diz Sulli o olhando.

- O que quer? _ Perguntou ele.

- Sou uma das responsáveis por observar seu trabalho. _ Diz Sulli.

- Posso deduzir que você é formada em química. _ Diz Siwoo.

- Acertou. _ Diz Sulli. _ E você é um gênio da química, mas do mal.

- Quase isso. _ Diz Siwoo.

- Por que a procupação palpável? _ Perguntou Sulli.

- O RNA do vírus passou por uma modificação estranha, nunca havia acontecido isso antes. _ Diz Siwoo.

- Está tentando me dizer que você não vai conseguir criar um antídoto? _ Perguntou Sulli séria.

- Como você disse antes, eu sou um gênio da química, obviamente vou conseguir criar um antidoto. _ Diz Siwoo sério.

Sulli e Siwoo passaram as próximas horas trabalhando incansáveis.

- Por que aplicou isso nela? _ Perguntou Sulli não contendo sua curiosidade.

- Não apliquei, apesar de ser mutio ruim com todos, não iria matar Lisa. _ Diz Siwoo.

- Então por que resolveram entregar ela daquela maneira? _ Perguntou Sulli.

- O combinado era ficar com ela por 12 ou 15 dias, mas com 7 ela estava passando muito mal, em um nível estranho. _ Diz Siwoo pensando. _ Foi ai que convenci Phitsamai de devolver ela.

- Entendi. _ Diz Sulli.

Claro que odiava o homem, mas por mais difícil que fosse admitir, ele pareceria estar sendo sincero. As três horas da madrugada os dois ficaram atentos ao resultado que sairia, quando a máquina apitou, Sulli correu até ela tirando o papel impresso.

Seus olhos varreram cada número. Quase perdeu a força das pernas ao vê o número no final.

- Então? Deu certo? _ Perguntou Siwoo ansioso.

- 98%. _ Diz Sulli sorrindo grande.

- Isso! _ Ele gritou animado e sorriu. Os dois ficaram se olhando por um tempo. _ Quero te entregar isso.

O homem colocou a mão no bolso e tirou um papel dobrado.

- O que é? _ Perguntou Sulli.

- O antídoto. _ Ele diz suspirando e estendendo o papel a mulher.

Sulli abriu ele e viu várias fórmulas e cálculos, fora os nomes de alguns elementos químicos.

- Mas por que só agora? _ Perguntou Sulli. _ Por que não deu para as vítimas anos atrás?

- Porque ela não existia. _ Diz Siwoo. _ Eu fiz esse vírus para aplicar nos alimentos vencidos, mas ele era tão fraco que em duas semanas no máximo, passava o efeito. Pensei que meu appa queria curar esses alimentos para vender a preço baixos, mas não foi isso que aconteceu.  Meu appa mandou eu aumentar potência do vírus, o deixando mais forte e assim manteriamos os alimentos por mais tempo.

- Então foi culpa do seu pai.

- Eu o alertei sobre isso, mas meu appa só pensava em dinheiro. Quando foi emitido o mandado de prisão, não achei justo levar a culpa por ele. Fugi e criei o antídoto, mas era tarde demais, as pessoas já tinham falecido. _ Diz Siwoo sorrindo amargo.

- Você foi chamado de cientista maluco? _ Perguntou Sulli vendo o homem triste.

Siwoo deu risada.

- Não, não tive essa honra. _ Diz o homem.

Continua...


Baby LisaOnde histórias criam vida. Descubra agora