cap¹⁶

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Tokyo, JapãoDomingo, 23:30PM

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Tokyo, Japão
Domingo, 23:30PM

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Nesse exato momento estamos reunidos no estacionamento do edifício onde eu moro. Ran, Rindou e eu, apenas nós três estávamos conversando tranquilamente. Eles falavam sobre recrutar alguém da Toman para a Tenjiku, e eu disse que o melhor horário é após a briga entre minha gangue e a de Mikey.

"Conhece alguém, maninha?" - perguntou Ran sorrindo abertamente, dou ombros e sinto o vento gelado bater sobre minha pele, me fazendo encolher sobre meu moletom.

"Talvez..."

Rindou riu e o sorriso de Ran sumiu instantaneamente me fazendo rir.

"

Você mencionou que tinha ido tomar café na casa de um amigo de tarde, como foi?" - Rindou perguntou algo pela primeira vez fazendo eu e Ran nos encararmos surpresos. Dou uma tosse falsa e encaro o loiro novamente.

"Foi bem legal, a avó dele faz uns biscoitos..." - fiz uma cara de satisfação me lembrando do gosto dos doces que comi na casa de Chifuyu, foi bom passar um tempo lá.

"Eu quero provar algum dia" - disse o de tranças animado batendo palminhas, eu e Rindou o encaramos com um olhar suspeito. "O que é gente? Não posso ficar animado mais?"

Nós dois demos ombos. E essa foi minha madrugada, ficamos conversando até dar umas 3 da manhã. Sinto um olhar constante nas minhas costas - em direção ao outro lado da rua - mas não consigo ver nada, talvez seja apenas uma impressão. Dei tchau aos Haitani e caminhei até meu apartamento.

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Quebra de tempo: uma semana antes da luta.

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Eu estava sentada na sala tomando meu suco de caixinha quando ouvi a voz de meu irmão me chamar. Revirei os olhos e me levantei indo para seu quarto, dei algumas batidinhas na porta e entrei vendo ele sentado em sua cama com um olhar melancólico. Fui até o seu lado e me sentei, esperando ele falar alguma coisa.

"Me perdoa..." - ele falou olhando para suas mãos, que estavam em seu colo, e logo vi elas sendo molhadas por lágrimas. "Eu não... Eu só queria descobrir se Kisaki estava nos traindo..." - meu coração se aperta quando ele vira sua cabeça para me encarar nos olhos. Lágrimas escorriam por suas bochechas e ele tinha algumas olheiras recentes.

Sem pensar duas vezes eu o abracei. Seus braços se envolveram em minha cintura e eu podia ouvir seus soluços perto de meu ouvido.

"Tá tudo bem" - fiz carinho em suas costas, na tentativa de acalmar ele. "Você deveria pedir desculpas ao Chifuyu, não a mim" - me separei do abraço e sequei suas lágrimas.

ᴄᴀᴛs - ᴄʜɪғᴜʏᴜ ᴍᴀᴛsᴜɴᴏ Onde histórias criam vida. Descubra agora