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𝘗𝘦𝘯𝘦𝘭𝘰𝘱𝘦 𝘋𝘶𝘯𝘤𝘢𝘯 𝙥𝙤𝙞𝙣𝙩 𝙤𝙛 𝙫𝙞𝙚𝙬📱

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𝘗𝘦𝘯𝘦𝘭𝘰𝘱𝘦 𝘋𝘶𝘯𝘤𝘢𝘯
𝙥𝙤𝙞𝙣𝙩 𝙤𝙛 𝙫𝙞𝙚𝙬📱.

Quando o carro de Kio estaciona em frente ao grande portão branco o silêncio predomina no lado de dentro ele olha para o câmbio de marcha e permanece com os olhos lá, olho para o painel do carro onde o relógio marca três e meia da tarde.

— Bom, eu vou entrar pois quero descansar um pouco antes de ir para faculdade. — Amanda desce do carro sem fazer muito alarde, ela sabe que as coisas entre mim e Kio no momento não é uma das melhores.

Sua cabeleira morena é enrolada em um coque enquanto ela caminha em direção
à entrada da casa, vejo Kamila — mãe da
Amanda. — vir ao seu encontro lhe recebendo com um beijo caloroso, vendo
essa cena não posso evitar de sentir um pouco de inveja, pois sei que assim que encontrar meus pais eu estarei assinando minha sentença de morte.

Suspiro e giro meu tronco para que eu possa ficar de frente para meu namorado que ainda está em silêncio.

— Kio, eu vou resolver toda essa confusão, eu sei que não é fácil toda essa loucura e que eu o decepcionei. Mas, você sabe o quanto eu te amo e que jamais faria algo para magoar você, meu amor. — pego sua mão que está descansando em sua coxa, no mesmo instante ele olha para mim e une nossos dedos me dando um pouco de paz para meu espírito e um pouco de esperança, talvez ele consiga passar por cima de tudo que aconteceu nas últimas vinte quatro horas.

— Eu não suporto a ideia de saber que outro cara possa ter lhe tocado, Penélope. Sabe o que eu sinto? — seus olhos verdes claros estão presos em mim, nego quando percebo que ele espera por uma resposta. — Eu sinto muita raiva e pensar que você disse sim a ele a um juiz paspalho me deixa ainda mais puto. Por que ele e não eu?

Por mais que eu saiba que ele fez uma pergunta retórica eu respondo para tentar apaziguar nossa situação.

— Eu não sei, Kio, eu não sei o que aconteceu. Nem amiga dele sou, apenas o suporto por ele ser do mesmo curso que o nosso e ser amigos dos meninos.

— Então por que, Penny? — posso ver claramente dor em seus olhos me deixando ainda mais triste.

— Talvez alguma aposta idiota, eu devia estar bêbada demais para ter ido até alguma igreja e ter dito sim. Você mais do que qualquer pessoa, sabe quais são meus planos.

É eu sei. — um sorriso nasce em seus lábios finos e rosados. — Eu faço parte da maioria deles.

Sorrio e afirmo com um balançar de cabeça, fecho meus olhos quando sua mão segura meu pescoço e traz seus lábios até o mesmo dando uma pequena mordida.

— Dorme comigo essa noite? Eu nem tive
a chance de ficar contigo a noite
passada. — diz meu namorado.

Kio sabe ser persuasivo quando quer, aqueles olhos verdes que tanto amo se fecham quando ele roça seus lábios nos meus.

✓|𝟭𝟴𝟬 𝗱𝗶𝗮𝘀, vh | adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora