epílogo.

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𝘗𝘦𝘯𝘦𝘭𝘰𝘱𝘦 𝘋𝘶𝘯𝘤𝘢𝘯 𝙥𝙤𝙞𝙣𝙩 𝙤𝙛 𝙫𝙞𝙚𝙬📱

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𝘗𝘦𝘯𝘦𝘭𝘰𝘱𝘦 𝘋𝘶𝘯𝘤𝘢𝘯
𝙥𝙤𝙞𝙣𝙩 𝙤𝙛 𝙫𝙞𝙚𝙬📱.

Não é "felizes para sempre".
É muito melhor que isso.

2 anos depois...

Meu coração acelera quando o piloto informa que em alguns instantes
iremos pousar, finalmente depois de setecentos e noventa dias eu estou
voltando para San Diego, depois de dois anos e dois meses eu estou voltando
para meu marido.

Não foi fácil ficar longe de casa, longe
dos meus pais e principalmente ficar
longe de Vinnie, mas quando ganhei a bolsa e Vincent me disse que eu deveria
ir, enfim entendi que para fazer alguém feliz ou realizado antes sou eu que devo estar, eu não posso dar o que eu não
tenho e foi por isso que com muita
dor no peito eu segui sem olhar para trás.

Vinnie e eu conversamos todos os dias
sem exceção, não teve um dia sequer
nesses setecentos e noventa dias que estivemos longe um do outro que não
mandamos mensagem ou conversamos
por facetime mesmo que por vezes a
diferença do fuso horário fosse gritante.

Vincent também cumpriu o que disse:
indo até onde eu estava nos feriados ou
em suas férias do serviço, ele sempre
me encontrava.

Não importava se eu estava na Turquia, Brasil ou Japão e muito menos
preocupava-se com o fato que o feriado poderia não coincidir com o país que
eu estava em determinada data, ele
sempre vinha até mim e agora eu volto
para ele.

Quando o avião aterrissa coloco em
minha cabeça o toque Blanche. —
conhecido mais popularmente como chapéu de cozinheiro. — e espero com
muita ansiedade algumas pessoas descer para que eu faça o mesmo.

Suspiro fundo quando me ponho de
pé com a saudade já ardendo em meu
peito, estamos a quase quatrocentos
dias sem nos ver pessoalmente, desço
quase correndo as escadas do avião e
meu coração acelera conforme ando a
passos rápidos até o portão de desembarque, um suspiro sai de meus lábios quando ao longe reconheço a cabeleira loira e as tatuagens que fez
recentemente e que fecham seus braços,
Vinnie está na área de fumantes e seus olhos vagueiam por todo aeroporto a
minha procura.

Deixo para pegar minhas malas depois
pois a saudade que tenho dele é
absurda, começo a correr por todo aeroporto até alcançá-lo sem me
importar com quem eu posso incomodar
ou atrair alguns olhares, o barulho
do meu salto bate contra o chão
laminado e mesmo correndo o risco
de cair ou torcer o pé, eu não cesso a pequena corrida.

Finalmente meu caipira me vê e não
se importa com o aviso por todo
aeroporto ele joga o cigarro no chão pisando em cima do mesmo vindo de
encontro a mim.

✓|𝟭𝟴𝟬 𝗱𝗶𝗮𝘀, vh | adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora