O2O.

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𝘗𝘦𝘯𝘦𝘭𝘰𝘱𝘦 𝘋𝘶𝘯𝘤𝘢𝘯 𝙥𝙤𝙞𝙣𝙩 𝙤𝙛 𝙫𝙞𝙚𝙬📱

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𝘗𝘦𝘯𝘦𝘭𝘰𝘱𝘦 𝘋𝘶𝘯𝘤𝘢𝘯
𝙥𝙤𝙞𝙣𝙩 𝙤𝙛 𝙫𝙞𝙚𝙬📱.

Sento-me sobre a cama, tapo meus seios com o lençol branco cem por cento algodão, mesmo eu tentando dormir eu não consigo.

Aperto meus olhos com raiva quando escuto Kio ressonar um pouco mais alto, não faz nem duas horas que estamos nesse hotel e já quero sair daqui correndo.

Viro meu pescoço um pouco para o lado
e posso ver meu namorado dormir depois de ter gozado e mal ter se preocupado comigo.

Sei que não estamos no nosso melhor momento, e que toda culpa é minha, entretanto ele devia ter sido sincero desde o início me dizendo que hoje não iríamos transar, eu me sentiria bem melhor do que agora.

Kio agiu como um robô em modo automático, apesar de nunca eu ter transado com outros caras, eu percebi que ele não estava com vontade, tenho certeza que há sexo no automático só para dizer: Cumprir com meu dever de homem ou mulher.

Kio agiu estranhamente, ele não devia ter se comportado daquela maneira, porque transou então? Ele não deveria ter me beijado daquela maneira fria, arrancado minhas roupas e me penetrado tão rápido que mal tive tempo para assimilar que estava prestes a fazer amor com o homem que eu amo.

Nunca fui de idealizar noites e noites perfeitas com um homem, mas sei que temos que ser no mínimo apreciadas por eles neste momento e por favor não confundam apreciadas com amadas, pois
é totalmente diferente ser venerada como mulher e ser amada.

Uma vez li na timeline de uma menina no twitter dizendo que homem é como fogão, rapidamente eles estão acesos e quentes, já nós mulheres somos como um fogão a lenha, o processo é lento e mais demorado, mas quando aceso é mais quente e o próprio fogão a gás.

Estou me sentindo apenas um depósito de porra e nada mais.

Uma lágrima desce por minha bochecha, minha autoestima está abaixo de zero, sabem aquela expressão que ouvimos às vezes por aí: “eu sou a mosca do côco do cavalo do bandido?” Então é assim que me sinto, talvez eu sou mesmo até o verme do cocô.

As palavras de Vincent não saem da minha mente e agora tem as de Amanda.

O que eu fiz para ser tratada assim? Eu sei que nunca fui a melhor pessoa do mundo, por vezes fui até mesmo uma vaca mimada, mas nunca maltratei alguém.

Levanto devagarinho para não acordar
Kio, eu não estou afim de conversar por agora, recolho apenas minha roupa íntima do chão e vou até o banheiro, eu preciso de um banho, preciso lavar qualquer resquício dessa opressão que sinto interiormente.

Entro no banheiro e fecho a porta marrom envernizada, a primeira coisa que eu vejo é meu reflexo no grande espelho.

Eu nunca me considerei uma mulher
feia, talvez me achem até ousada e convencida quando eu digo que sempre
me senti bonita. Qual é? Eu sou alta, meus cabelos são ondulados e castanhos claros, tenho olhos castanhos, uma pele bronzeada naturalmente, lábios carnudos e um corpo maravilhoso, ou seja, sou uma mulher padrão pela sociedade como dizem por aí.

✓|𝟭𝟴𝟬 𝗱𝗶𝗮𝘀, vh | adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora