CAPÍTULO IX

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- VOLTA PARA CASA -

Oi gente esse aqui será o capitulo final dessa temporada, e se tudo der certo eu volto no final de julho com mais uma temporada que pretendo lançar toda de uma vez


Nunca entendi muito bem minha paixão platônica pelo o Steve, o cachorro do Noah, só se que quando eu vi aquele anjinho de quatro patas em forma de cachorro me apaixonei instantaneamente por aquele Golden de 60cm todo peludinho com aquele sinal na sua língua parecia que meu coração havia ficado com felicidade tão grande que chega ser inexplicável, era uma sensação que eu nunca havia sentido, porém uma das melhores que havia sentido em toda minha vida.

Eu me lembro de quando minha gata Jujuba, virou uma estrelinha, o Steve não desgrudou de mim, inclusive ele teve que dormir aqui em casa, pois não deixava ninguém nem mesmo o Noah que é o ser que aquele cachorro mais ama no mundo inteirinho retira-lo de perto de mim,  Steve deitou comigo na minha cama e toda vez que uma lágrima escorria no meu rosto eu recebia várias lambidas até ele me arrancar um sorriso. 

Hoje eu amanheci com uma das piores notícias que Noah me entregou em todos os nossos anos depois de amizade, o Steve havia desaparecido, meu coração ficou apertado e angustiado, as lágrimas rolaram do meu rosto involuntariamente, o Noah estava destruído tão por dentro quanto por fora, o Steve foi um presente que sua mãe havia lhe dado no seu aniversário de 12 anos, o último aniversário que passou com a sua mãe, meses depois ela morreu com câncer, o que desde de então ao lembrar do dia que sua mãe morreu o Noah ficar devastado como se toda a sua alegria e memórias felizes tivessem sido consumidas por um dementador e aquele dia tivesse se tornando seu bicho papão. E a partir de então o Steve ia muito além do melhor amigo do Noah, eles tinha um amor surreal um pelo outro, e isso era lindo de se ver.

- Noah, eu não sei nem sequer o que poderia te falar pra te confortar, mas eu farei o impossível se tornar possível para trazer o Steve de volta pra casa- falo enquanto faço carinho em suas costas, eu e o Noah estávamos sentados em dos degraus na frente da porta da casa dele, o Noah tinha os cotovelos apoiados nos joelhos e as suas mãos no rostos na tentativa de enxugar as lágrimas enquanto soluçava de tanto chorar.

- Obrigado...- falou enquanto levantava a cabeça para falar comigo, ou pelo menos tentava-  Eu só queria que ele pudesse ouvir eu falar: Volta pra casa- foi tudo ele consegui dizer naquele instante, e era bastante compreensivo, eu só tentava não chorar ao vê-lo naquele estado deplorável.

-Eu sei...- e isso foi tudo que eu consegui falar naquele momento mesmo estando com a voz embargada, ele olhou pra mim eu colou sua testa na minha eu coloquei a mão na sua nuca e ali ficamos por um tempo.

Quando entrei em casa lembrei que na casa da Sra. Weller havia câmeras de segurança após o surto que ela teve de está sendo traída na sua própria casa.

Sai de casa correndo feito uma maluca, atravessei a rua e toquei a campainha da 234  e com toda ansiedade misturada com adrenalina que meu corpo possuía naquele instante comecei a andar de um lado para o outro feito uma barata tonta, e depois de quase 7 minutos ali e espera resolvi tocar a mesma novamente, até finalmente alguém por fim decidiu abriu aquela porta.

-Sra. Weller eu sei que agora é a hora do seu chazinho da tarde, sinto muito... - Paro ao olhar quem havia atendido a porta- Caralho... Digo carambolas...

- Quem é você. - perguntou um homem que aparentava ter 53 anos.

- Eu sou Emilly Myler. - falei o primeiro nome que veio na minha cabeça.

- Seu sotaque.. você não é daqui certo? - pergunto com um r de curiosidade.

- Não, meu pai é de Portugal. - falei mesmo nem sequer sabendo de que buraco meu pai saiu.

- Oh James, amor... - Escuto a voz do Sr. Weller ficando cada vez próxima e quando o moço virou-se para observar quem era eu corri.

Meu Deus a Sra. Weller havia sido chifrada, e seu marido estava lhe traindo com um homem, é dessas fofocas que eu gosto.

_Quebra de tempo_

Eu não tava conseguindo mais estar em casa o silêncio que havia na vizinhança era avassalador, não ter o latido do Steve doía a alma, era como arrancar uma parte do coração, então resolvi caminhar, mas parecia que a cada esquina que eu olhava era uma lembrança de estar está passeando com o Steve e dos sorrisos que ele arrancava em cada passeio, apenas escuto alguém correr em minha direção e eu tiro os fones de ouvido ao perceber que era o Noah.

O Noah envolveu seus braços em minha cintura me rodopiando e fazendo da um leve suspiro ao perceber o quão apertado era aquele abraço e sem soltar o mesmo o Noah olhou nos meus olhos e seu olhar estava repleto de lágrimas.

- Meu pai achou ele, ele quebrou a patinha enquanto atravessava a rua mas ele vai ficar bem. - seus olhos estavam brilhando e lágrimas de felicidade escorram tanto do seu rosto quanto do meu, o Noah levou a mão até o meu rosto e enxugou a lágrima com o seu polegar me fazendo dar um leve sorriso e seus olhos foram até a minha boca.

E ele me beijou minha mão foi até a sua nuca e por um momento eu simplesmente esqueci que estávamos no meio da rua e apenas me deixei levar pelo beijo.

O beijo do Noah era como se fosse um porto seguro me fazia eu me senti em um jardim de borboletas, e dessa vez o beijo dele foi além era como se tentasse me dizer que vai ficar tudo bem. O Noah interrompeu o beijou e por fim falou.

-Eu sinto muito Ellen, eu se que a gente é só amigo, mas é que eu te amo tanto que acho que vai além da amizade eu.. - falou e eu o interrompi com um selinho

- Eu sei, eu também te amo tanto, tanto, tanto que acho que nem eu sabia que te amava tanto assim, você não precisa pedir desculpas Noah. - Falo e nós dois sorrimos com nossas testas grudadas em meio a lágrimas involuntárias que escorriam pelos nossos rostos.

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