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narradora

  os três andavam a pouco tempo mas guardaram tudo que acharam nas sacolas que haviam levado.

michonne: alguma coisa boa?- perguntou as crianças enquanto saiam da casa - algum doce...historia em quadrinhos, queijo fundido...

carl: hã?

michonne: bum- tirou o queijo da bolsa em seu ombro e arrancou um sorriso de sn. - achei ainda fechado e tudo mais, eu vou ser legal vocês comerem primeiro

carl: não valeu, pode dar a Sn

sn: tem certeza?- a garota perguntou recebendo o item de michonne

carl: to bem...

sn: não parece- a menina disse enquanto o grimes que andava rapido parou a sua frente

carl: eu só to cansado, ta bom?- tentou ser o menos grosso possivel com a menina

ele voltou a andar e sn e michonne fizeram o mesmo, a mais nova abriu o queijo e comeu um pouco entregando pra mais velha que pegou sorrindo mas a menina parecia seria.

sn estava atenta ao comportamento de Carl que foi em direção a outra casa , michonne fingiu ser um zumbi com queijo na boca e esperava risadas mas tudo que recebeu foram olhares desinteressados

michonne: desculpa, não sou boa em fazer garotos da sua idade rirem- disse batendo na porta esperando movimento

carl: eu tava rindo- respondeu atraindo a atençao da dixon - por dentro

michonne: crianças acham engraçado...dois, três anos de idade

sn: como assim?- perguntou segurando a besta com firmeza

michonne; eu tinha um filho de tres anos- revelou fazendo os olhos de carl se arregalarem e sn abrir q boca como um O- e ele me achava extremamente engraçada

ela entrou com cuidado e os dois seguiram colocando as coisas no chão e fechando a porta.

michonne: precisamos de comida, pilhas e água nesta ordem.

carl: porque nunca disse que tinha um filho?

sn: qual era o nome dele?

carl: você teve outros- os dois perguntavam enquanto a mulher preocurava alimentos

sn: você era casada?

michonne: escutem, eu vou responder uma pergunta de cada vez, um comodo por vez. mas só depois de limparmos.

ambos se olharam e concordaram seguindo a mulher pra começar a limpeza do lugar.

.

Carl: como seu filho se chamava?- perguntou olhando pra mulher do batente da porta

michonne: eu disse depois.

sn: é que na verdade aqui são dois comodos, e a gente ja limpou aquele ali então...- explicou gesticulando

michonne: andrey, o nome dele era andrey antony- sn e carl se olharam como se perguntassem um ao outro se ouviram a informação- vejam se não tem uma caixa de cookies escondida nessa gaveta

sn: teve mais filhos?- perguntou enquanto o pequeno Grimes olhava a gaveta

michonne; olha as regras do jogo, minha amiga- disse indo pro corredor.

carl pegou pilhas e os dois foram rapidamente pro corredor

carl: e ai, voce teve?

michonne: sabe voces podiam ser espiões, ou policiais, quem sabe detetives...

carl suspirou esperando a resposta
de forma impaciente

michonne: não, um foi o bastante pra mim e o andrey ja dava um trabalhão, como vocês.

sn: o corredor conta como comodo?- perguntou curiosa

michonne: se encontrar alguma coisa pra gente usar...

a menina se virou mas Carl foi mais rapido andando até o fim e olhando tudo com atenção. o garoto voltou com um quadro lacrado

Carl: é tudo que eu pude achar- entregou a sn que sorriu pegando

Sn: isso conta?- michonne pegou das mãos da menina rindo

michonne: tecnicamente sim.

Sn olhou pra Carl, lhe permitindo usar a pergunta, já que ele quem havia encontrado algo e não ela.

Carl: e faz quanto tempo?

michonne: aconteceu....aconteceu depois que...tudo aconteceu- a mulher engasgou pra falar sobre

Carl: meu pai sabe ?- olhou pra mulher que estava pensativa

michonne: nunca contei- revelou - nunca contei pra ninguém, até agora.

Carl abaixou a cabeça sem saber o que falar, mas com empatia para com a mulher.

sn: seu segredo ta seguro com a gente- olhou pro pequeno Grimes que confirmou olhando em seus olhos que concordava com sua promessa.

michonne: não é bem um segredo

Carl: mas tá seguro com a gente- respondeu firme mas gentil

a Dixon abriu a porta a sua frente entrando em um quarto com sua besta em mãos enquanto Carl tinha a arma engatilhada em mãos, guardando as costas da menina, mesmo que não houvesse perigo aparente ali.

quando teve a certeza de que o lugar estava limpo Carl fez como a menina e começou a procurar por algo útil.

Sn abriu gavetas até achar um isqueiro e uma caixa de cigarro, a menina pegou em suas mãos e encarava os objetos.

Carl: não ta pensando em fumar, está?- perguntou confuso

sn: não, só...meu pai iria adorar encontrar isso dando mole aqui- diz deixando escapar um sorriso ao imaginar

Michonne: Vocês dois, vamos lá- disse chamando os dois- já é quase meio dia.

Carl: vamos- o garoto chamou

sn confirmou com a cabeça, e vendo o menino se virar pegou o isqueiro e o cigarro e colocando em seu bolso, o grimes a olhou mas a menina andava bem atras o seguindo até o corredor.

quando chegaram a porta viram Rick abaixado e homens no lugar, os 3 foram vistos, rick estava armado e sn atirou um a flecha pelo vidro da cozinha dando ao Rick  a chance de correr.

assim ele fez e correu em direção a eles, os quarto tomaram caminho pelos trilhos, sem rumo algum.

.
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algum tempo andando e acabaram por encontrar uma grande faixa em um trem parado escrito " Santuario para todos, grande comunidade, aqueles que chegam sobrevivem"

Michonne: o que acha?

Rick: vamos la-  disse ajeitando a bolsa nas costas e continuando a andar





A última flechaOnde histórias criam vida. Descubra agora