Pt 5. exile (TW: +18 e consumo de álcool)
Celular Chan
Chan: você não vai me responder Minho?
Pfvr me atende, eu posso explicar
Se vc deixar eu posso te explicar
Não é oq vc tá pensando
Pq vc sempre faz isso?
Fuça as coisas e depois fica assim
Tudo q eu faço no meu privado vc fica assim
Coisas q não são nada demais
Pfvr me atende
Eu passei aí e vc não estava
Eu volto mais tarde
É natal Minho, eu te amo
Deixa eu te encontrar
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Jisung acordou com o calor do sol em seu rosto, a luz entrava no quarto por uma brecha da cortina que havia esquecido de fechar. Sentiu o peso contra seu corpo e se lembrou da noite anterior, abaixando seus olhos apenas para encontrar os cabelos roxos repousando em seu peito e um braço lhe abraçando profundamente a cintura. Minho ainda estava dormindo, o que não surpreendeu Jisung, pois o amigo havia chorado grande parte da noite, conseguindo dormir somente quando o dia já estava amanhecendo e estava se sentindo esgotado demais para manter os olhos abertos.
O caminho de volta da praça foi silencioso, com o carro sendo preenchido por leves suspiros e algumas fungadas vindas do choro de Lee, ficaram com as mãos entrelaçadas o máximo de tempo possível simplesmente sentindo o calor e apoio um do outro.
Minho pediu para não ir para casa - e Han agradeceu por que não queria deixar o mais velho sozinho de qualquer maneira - chegaram no quarto de hotel que Jisung estava hospedado, ele ainda não havia procurado apartamento na cidade e nem sabia quando iria, o quarto não era muito grande, mas era muito confortável. Enquanto Minho tomava banho, Han digeria tudo que havia acontecido naquela noite tentando entender o peso em seu coração. Peso este que só aumentava a cada vibração no celular do outro, Chan ligava insistentemente desde que deixaram o apartamento e agora as mensagens também se dirigiam a Jisung, perguntando se já havia deixado Minho em casa. É claro que ele não conseguia responder, o que iria falar? "Não amigo, seu namorado está tomando banho aqui no meu quarto e vai dormir comigo. A propósito, ele não quer falar com você. Abraço". Colocou seu celular no modo não perturbe.
Não precisaram perguntar um para o outro, se deitaram juntos copiando a forma que estavam na praça. Aquele contato já não era mais uma necessidade, só parecia correto.
Agora o sol iluminava o rosto de Minho, e deus como ele era bonito. A luz brincava com o contorno bem definido do seu queixo e do nariz perfeitamente desenhado. Jisung poderia se acostumar com aquela visão, mas logo foi arrastado para a realidade com o celular de Lee tocando sem parar novamente.
– Atende e fala que eu não quero falar com ele. – a voz rouca de Minho se fez presente assustando Jisung, que foi pego desprevenido. – Fala que eu esqueci o celular no carro, qualquer coisa.
– Eu não vou atender Minho, mas você deveria dar um sinal de vida pelo menos.
– Não quero falar com ele.
– É só para ele saber que você tá vivo. - levantou o rosto de Minho e depositou um beijo carinhoso em sua testa. – Vou pedir um café pra gente, continua deitado que eu já volto.
Minho pegou o celular decidido a enviar uma mensagem no grupo deixando claro que estava bem, mas que não responderia Chan. Após enviá-la colocou o celular no silencioso e se concentrou em voltar a dormir.
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Moth To A Flame - Stray Kids
FanfictionFanfic sobre os Stray Kids onde: Minho vivia muito bem trabalhando como coreógrafo principal e dançarino da Maxident Label - Coreia, até o dia em que sofre um acidente que o obriga a ficar afastado do trabalho que tanto ama. Jisung tem uma carreira...