[EM ANDAMENTO] Jennie Kim era líder de uma das máfias mais poderosas da Coreia. Quando seu parceiro morre, ela precisa cumprir a promessa de proteger o filho dele, Kim Taehyung. Jennie apenas não esperava se apegar demais ao homem.
belíssima capa po...
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Um carro vermelho parou no sinal, a música infantil que tocava no seu interior podia ser ouvida de forma abafada pelas outras pessoas que passavam pelas calçadas. Taehyung sorriu para a criança na cadeirinha, uma mão livre no volante e outra balançando conforme a melodia.
Jimin tentava cantar ao seu modo, e Taehyung considerava aquilo completamente adorável. A menina mexia os bracinhos em uma dança desengonçada, ao tempo que onde observava as gotas de chuva deslizando pela janela. Seu pai não conteve a vontade de rir quando ela elevou o tom da voz, imitando a cantora no rádio.
— Isso, filhota! — incentivou, sorrindo para ela. Jimin continuou cantando, parecendo estar muito empenhada à tarefa. Quem era Taehyung para interrompê-la?
Esse foi o trajeto até em casa. A família, mais uma vez, se encontrava alheia ao mundo, mergulhados no próprio universo.
Taehyung teve certa dificuldade em carregar Jimin e segurar o guarda-chuva quando desceram do carro. Quando, por fim, alcançaram a porta, ele largou de forma desajeitada o objeto molhado no chão e caçou pelas chaves no bolso. Foi quando reparou a existência de um envelope sobre o tapete de boas-vindas. Franziu as sobrancelhas. Não, estava esperando nada. Ou estava?
Foi ágil na hora de deixar a filha sentada no tapete da sala, voltando para pegar o envelope. O encarou em suas mãos sem entender. Verificou como Jimin estava, antes de varrer os olhos pelo quarteirão. Haviam alguns carros pegando chuva por ali, no entanto, nenhuma pessoa. Cerrou os olhos, levando a mão até a maçaneta, recuando de costas.
Num carro estacionado do outro lado da rua, Seungmin assistiu Taehyung fechar a porta. Instantaneamente, resgatou o celular, discando algo depressa, depois levando-o até a orelha.
— Chefe? — seus óculos escuros viraram na direção da casa. — Ele acaba de pegar o envelope. Sim, não me viu. Ele chegou com a garota. — ouviu a outra linha. Em seguida, fez que sim com a cabeça. — Sim, senhora.
Seungmin, então, guardou o aparelho e ligou o carro. Ouviu-se um ronco da casa de Taehyung, porém ele estava ocupado demais analisando o envelope, para notar o automóvel preto que acelerou através janela atrás de si.
🍷👠
Jungkook abriu a porta do carro para Jennie entrar e logo sentou no banco do motorista. A mulher jogou-se no assento, suspirando enquanto massageava as têmporas. Ainda dava para ver os homens engravatados entrando em seus veículos para sair daquele depósito, após meia hora de negociações. Jennie quase tinha atirado em alguém, quase. Se ao menos Jaehyung tivesse ali...
Sentiu o olhar de Jungkook. Isso a irritou, mas sabia que ele estava apenas preocupado. Mesmo assim, apressou-se para falar assim que ele ameaçou dizer alguma coisa.
