[EM ANDAMENTO] Jennie Kim era líder de uma das máfias mais poderosas da Coreia. Quando seu parceiro morre, ela precisa cumprir a promessa de proteger o filho dele, Kim Taehyung. Jennie apenas não esperava se apegar demais ao homem.
belíssima capa po...
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‒ Me avise caso ele apareça.
Jennie ordenou à Namjoon quando deixou o cemitério. Jungkook esperava por ela logo atrás, segurando a porta do carro. Todos já tinham ido embora naquela altura. Jennie ficara um tempo significativo diante da lápide do amigo, até ser puxada de volta ao seu mundo de responsabilidades. Mesmo Taehyung sendo filho, ela estava parcialmente aliviada dele não ter comparecido. O que diria, afinal? Que seu pai morreu e que a culpa poderia ser dela?
Viu Namjoon assentir calmamente.
‒ Sim, minha senhora.
Com isso, Jennie apenas consentiu com a cabeça, antes de virar-se para Jungkook e entrar no carro. Namjoon os observou dobrarem a esquina. Ele estava prestes a dar as costas, quando um outro veículo estacionou em frente ao cemitério. Bastaram apenas alguns segundos para que percebesse se tratar de Taehyung.
O homem carregava uma criança. Isso fez Namjoon erguer sutilmente as sobrancelhas. Jimin, sua mente sussurrou.
Taehyung trocara breves olhares com ele, desviando unicamente para pagar o taxista. Eram visíveis os traços de cansaço em seu rosto, o nariz levemente avermelhado, os fios de cabelo fora do lugar. Em oposição, Jimin aparentava estar bem-disposta. Ela brincava com um ursinho de pelúcia.
Ao finalmente ficarem sozinhos, Taehyung analisou o letreiro no portão, para então olhar Namjoon diretamente.
‒ Ah... bom dia. Eu estou... ‒ tentou falar.
‒ Sr. Kim Taehyung, certo?
Namjoon o viu assentir, receoso. Lançou-lhe, então, um sorriso simpático ‒ do qual não foi retribuído.
‒ Estava esperando pelo senhor. A cerimônia foi alongada para que tenha um momento a sós. ‒ decorreu-se um silêncio desconfortável. Namjoon aguardou, mas Taehyung permanecia parado, apertando Jimin em seus braços e encarando os túmulos espalhados pela grama. ‒ Senhor? Sr. Kim?
Os carros deslizavam sobre a via molhada. O vento uivava uma melodia macabra, soprando as folhas das árvores do cemitério. Taehyung estava escutando Namjoon, porém, era como se estivesse em segundo plano.
‒ Sr. Kim?
‒ Hum? ‒ Taehyung virou o rosto na direção dele, sem olhá-lo. Foi difícil desviar a atenção das lápides, mas, de maneira lenta, conseguiu fitar Namjoon diretamente.
‒ Não quer entrar? Vou acompanhá-lo até onde seu pai está.
Novamente, custou conseguir uma resposta. Só depois de respirar fundo ‒ e reprimir-se de olhar para as lápides ‒ que Taehyung finalmente concordou. Então os três entraram no cemitério.
🍷👠
esse capítulo foi mais curtinho, mas o próximo será maior ✋🏻
