3 "Carta"

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W⋆e⋆l⋆c⋆o⋆m⋆e⋆  t⋆o⋆


⇛✯❝𝔸𝕝𝕖𝕩𝕚𝕥𝕙𝕪𝕞𝕚𝕒❞✯











𝘾 𝙃 𝘼 𝙋 𝙏 𝙀 𝙍    3

















Eu tinha acabado de sair do que as pessoas chamam de escola, onde ensinam as coisas para crianças idiotas e bestas, mas para mim pode ser chamado de inferno, afinal nunca tive boas experiências com o meio de aprendizagem que havia no orfanato

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Eu tinha acabado de sair do que as pessoas chamam de escola, onde ensinam as coisas para crianças idiotas e bestas, mas para mim pode ser chamado de inferno, afinal nunca tive boas experiências com o meio de aprendizagem que havia no orfanato.

Bom, eu não precisaria estar nesta merda se o emprego de meio período que eu tivesse procurado não exigisse que eu "estudasse". Enfim, não posso reclamar.
O emprego é em um barzinho qualquer por aí, vou estar servindo bebidas, ou seja, tem chances de algum palhaço bêbado tentar me tocar, pelo menos eu sei me defender.

Vou ter que começar a trabalhar amanhã a noite, porque só vou ir no "centro educacional de idiotas" (escola), amanhã.
Eu estava voltando para o apartamento que havia alugado, quando lembro daquele menino baixo que achou que eu estava com medo de ser estuprada nessa semana.

Hmm, que ótima ideia, vou atrás deles.

Concerteza eu tenho problemas.

Passo na frente de um templo no estilo japonês com uma grande escadaria

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Passo na frente de um templo no estilo japonês com uma grande escadaria. Lembro de quando eu ainda não estava no orfanato, eu e meu pai ficávamos aqui toda semana pra conversar. Não sei se ele ainda está vivo, ou se ao menos lembra de mim, mas então eu subo no galho de uma árvore e fico encarando o templo, lembrando daquela época.

As folhas balançando, o vento passando, um pequeno riacho e o som dos passarinhos, essa era a única coisa que eu precisava ouvir.

Meu momento de paz não dura muito, porque começo a ouvir barulhos de passos, muitos passos, vindo na direção do templo. Fico parada, esperando para ver quem é.

Coincidentemente ou não, é aquele ser baixo que me "salvou" nesta semana, ele estava ao lado de um poste que tinha o cabelo amarrado em uma trança e os lados raspados, na cabeça dele havia uma tatuagem de dragão. Atrás daqueles dois tinham muitos outros adolescentes.

Entendi.

Aquilo concerteza é uma gangue.
Aqueles dois param na escadaria, se virando e olhando para os membros da suposta "gangue". Meu foco é tirado quando eu vejo o lugar no qual eu passava com meu pai, vejo algo lá, parecia um papel.

Uma carta.

Eu precisava ver o que era aquilo, ou se era alguma coisa da minha cabeça e eu estivesse ficando esquizofrênica e vendo coisas que não eram reais e eu virasse uma sociopata que mata as ilusões da cabeça dela.

Eu tenho que parar com isso.

Não tinha nenhum meio de pular da árvore sem ser notada, mas eu logo volto minha atenção para a carta.

Foda-se, vou lá.

Após este pensamento eu desço da árvore sem nenhuma delicadeza caindo do chão. Se eu não queria fazer barulho, tinha falhado miseravelmente.
Logo tenho a atenção de todos aqueles delinquentes voltada pra mim.

Que ótimo.

Passo pelo meio deles, que começam a cochichar. Bando de adolescentes imbecis.

E você fala como se não fosse uma.

Tiro os pensamentos de minha mente e sigo, logo chegando em frente ao Mikasa? Não.. Min... Mikey! Lembrei, jurava que eu estava ficando com Alzheimer. Quando olho pra frente vejo ele e o grandão me encarando, o da tatuagem está com uma carranca no rosto, visivelmente irritado. Apenas passo ao lado de Mikey e chego no meu destino.

A carta.

Pego ela e analiso melhor, havia uma marca. Era o símbolo que eu e meu pai criamos para conseguirmos identificar coisas assim. Ele realmente lembra de mim, não acredito!
Quando levanto a minha cabeça me deparo com dois olhos escuros com um sorriso no rosto me encarando. Logo ele fala.

— Oi Abigail! Tudo bem? Oque você está fazendo aqui?

Fico atordoada com o tanto de perguntas, demora aproximadamente uns dois minutos para eu raciocinar tudo.
Olho de relance para a carta, depois para as pessoas, até que reparo algo.

—Não...– Murmuro quase inaudívelmente, mas parece que ele escutou, porque me bombardeia de mais perguntas. Mas eu não entendia, porque estava atordoada demais pra entender.

—O que aconteceu? Está tudo bem?– Eu não reagia, só olhava pra algum ponto fixamente, até que olho no rosto de Mikey. Me aproximo dele e digo no ouvido do mesmo:

—Seu sorriso é lindo, pena que ele é uma grande mentira, porque ele esconde a sua dor de você mesmo, te convence que você está feliz, mas ele não é verdadeiro, é só um personagem que você criou para não se sentir fraco.—Me viro, andando em direção as árvores, ele parecia mais atordoado que eu, não consigo compreender como eu tive coragem de fazer isso.

Definitivamente eu estou ficando louca.

Quando chego no apartamento, olho para minhas mãos e vejo a carta, me sento e decido abri-la

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Quando chego no apartamento, olho para minhas mãos e vejo a carta, me sento e decido abri-la.


Se for pra eu morrer mais cedo que de costume, que seja agora.

Começo a ler o conteúdo.

Não acredito.

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Oioioi, tudo bão?

Desapareci, mas voltei.
Espero que estejam gostando da história, eu me dedico muito à ela e espero não decepciona-los.

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❝𝔸𝕝𝕖𝕩𝕚𝕥𝕙𝕪𝕞𝕚𝕒❞-𝓡𝓲𝓷𝓭𝓸𝓾 𝓗𝓪𝓲𝓽𝓪𝓷𝓲Onde histórias criam vida. Descubra agora