𝗯𝗮𝗱 𝗶𝗱𝗲𝗮!

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Ooi!

Desculpe por qualquer erro.

O capítulo se passa nos tempo atuais.

Boa leitura! :)

Já eram mais de dez da noite e Robin Buckley estava em um bar próximo ao seu apartamento encarando a tela de bloqueio de seu celular — mais especificamente observando cada segundo do horário passar — enquanto esvaziava uma caneca de cerveja e criava coragem para ligar para Nancy Wheeler, sua paixão, a garota com quem trocava alguns amassos de vez em quando.

A essa hora a acastanhada acabara de sair de seu trabalho como repórter em um jornal noturno e, embora estivesse cansada, nunca rejeitaria beber acompanhada de Robin.

Buckley respirou fundo e, em um pico de coragem, pegou o celular de cima da bancada do bar e com dedos ágeis foi até o aplicativo de mensagens, rolou a tela e clicou no contato da Wheeler para uma chamada de voz.

— Oi, Robin. — a acastanhada atendeu com um tom de voz simpático — Tá' tudo bem?

— Tá' sim. — respondeu — Eu só estou ligando para saber se você tá' a fim de beber comigo, estou naquele bar perto do meu apê.

— Ah, claro! — abriu um sorriso — Chego aí em dez minutos.

Dito e feito, a acastanhada chegou um poucos minutos no estabelecimento, indo de encontro com a loira e cumprimentando-a com um selar rápido nos lábios que fez a Buckley sorrir extremamente boba.

Canecas de carveja e taças de vinho tinto foram pedidas e em pouco tempo Robin estava começando a sentir-se leve demais.

— Que tal subirmos para o meu apartamento? — Robin questionou após alguns segundos de silêncio, sua fala estava um pouco mole e seu rosto corado pelo álcool. Ela nunca foi uma pessoa muito forte para a bebida.

— Eu acho uma ótima ideia. — Nancy responde ostentando um sorriso largo.

Após pagarem pelas bebidas saíram do estabelecimento de mãos dadas e andaram algumas ruas até avistarem o prédio alto onde Robin morava.

As duas garotas entraram no elevador e sem mais nem menos começaram a se beijar.

Beijos desajeitados e apertos nas cinturas finas das duas mulheres foram dados e ambas riam e sorriam sem um real motivo. Quando o elevador parou no quarto andar saíram correndo enquanto Robin puxava Nancy pelo braço e elas riram alto — provavelmente incomodando os vizinhos pois já passava da meia-noite —, entraram no apartamento 427 e antes que Robin pudesse puxar a acastanhada para seu quarto Wheeler a prensa contra a porta e toma seus lábios avermelhados em um novo ósculo ardente e urgente, suas línguas disputavam por espaço e era possível sentir o gosto do vinho tinto e da cerveja misturando-se em um sabor não tão agradável, mas quente.

Quando a falta de ar se fez presente as duas garotas separaram suas bocas e os beijos de Nancy desceram pelo queixo, maxilar e por fim pescoço da loiro que arfava conforme selares molhados se tornavam chupões e mordidas que com certeza ficariam a marca. Quando se viu uma brecha a Buckley não hesitara em puxar a acastanhada para seu quarto.

A loira foi prensada novamente contra a parede mas desse vez, com a Wheeler colocando as mãos por dentro da camisa larga da loira e desabotoando seu sutiã enquanto dizia baixinho:

— Querida, você é tão linda que dói. — sussurrou no ouvido da mulher mordendo o lóbulo de sua orelha logo depois e fazendo-a se arrepiar por completo.

Com as roupas jogadas no chão e deitada na cama com Nancy por cima de seu corpo lhe distribuindo beijos e marcando mais centímetros de pele com chupões e mordidas, a acastanhada novamente sussurra:

— Querida, você está pronta para mais?

Robin acorda com a luz do sol iluminando e esquentando sua pele nua e, sem entender muito bem o que estava acontecendo, se senta na cama e vê Nancy sentada no canto do colchão enquanto encarava a tela do celular com um sorriso mínimo e palavras com rapidez.

Parte da noite anterior havia sido como um borrão para Buckley, lembrava lucidamente até a fala de Nancy: "querida, você está pronta para mais?", após isso tudo era uma névoa de prazer, gemidos e por fim, as duas dormindo abraçadas.

— Bom dia. — indaga com a voz rouca se aproximando da acastanhada na tentativa de lhe dar um beijo na bochecha mas a mesma se esquiva e se põe de pé ao lado da cama enquanto vestia suas roupas com certa pressa. — Hey, o que foi?

— Eu preciso ir pra' casa, tenho uma reunião importante do trabalho daqui a uma hora e preciso estar arrumada para isso. — disse rápido, dando um meio sorriso e um selar tão rápido que mal encostou nos lábios da loira.

A Wheeler sai do apartamento fechando a porte de madeira em um baque surdo e deixando uma Robin sozinha coberta apenas por um fino lençol branco e sentada em sua cama enquanto sua mente ia longe em pensamentos. Por fim, suspirou pesadamente e se levantou da cama para se vestir.

Saiu do pequeno cômodo e foi até a cozinha onde sua gata de pelos alaranjados a esperava para o café da manhã. Logo após dar comida para a felina e fazer o café e um rápido sanduíche Robin sentou-se em uma das cadeiras da pequena mesa de madeira e se pôs a comer.

Ao terminar continuou sentada na cadeira, agora com as pernas dobradas e próximas a seu peito e com um dos braços apoiados nos joelhos e o queixo apoiado no mesmo, enquanto terminava a xícara de café.

Sua mente novamente ia longe daquele ambiente. Seus pensamentos estavam na Wheeler de cabelos castanhos e olhos azuis e em como a mesma sempre ia embora rápido, assim como chegara, nunca querendo lhe olhar nos olhos ou ficar para tomarem café juntas e sempre digitando mensagens rápidas e carinhosas para um alguém que a loira nunca conseguiu descobrir quem era. Em algumas vezes isso mexia com Robin, era como se Nancy a via apenas como um brinquedinho, um passa-tempo, a segunda opção, e a loira odiava se sentir assim mas não tinha coragem suficiente para falar disso com Nancy.

Robin suspirou pesadamente e se levantou da cadeira, colocou a louça suja na pia e, ainda perdida em muitos pensamentos, rumou até o banheiro para tomar um banho e finalmente começar mais um dia cansativo no trabalho.

Ao final, se encontrar com Nancy Wheeler nunca é uma boa ideia e Robin sempre acaba totalmente fodida e perdida, mas acima de tudo, nunca consegue se cansar.

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Bye! :)

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