Xiao-Jun

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》dedicado a miekiis

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dedicado a miekiis. Obrigada por pedir.
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Xiao De-Jun

A recém habilitada, (s/n) estava decidida em perder o medo de dirigir. Não se sabe o que aconteceu mas assim que ela tirou a habilitação, ela ficou muito nervosa e com muito medo de dirigir sem um instrutor. Só que com muita determinação ela estava confiante de que iria perder este medo, passou a pegar o carro manual todos os dias, fazer alguns passeios com partes que ela considera difíceis até perder o medo.

No entanto o carro é manual, morre com facilidade quando se tem alguém inseguro dirigindo. Imagina para subir uma ladeira. O carro de (s/n) morreu quando ela tentava subir a ladeira e com isso o carro foi descendo, enquanto ela entrava em desespero tentando manter a calma e ressucitar o carro ao mesmo tempo; tudo o que ela aprendeu na autoescola havia sumido da mente dela e para piorar, naquele momento ela estava sozinha, e para piorar mais ainda o carro bateu em algo.

O coração dela gelou quando sentiu o carro bater, com muito medo de olhar para trás mas com muita curiosidade e obrigação, ela se virou e quando viu que havia batido no carro de trás entrou em completo pânico. Saiu do carro desesperada, se desculpando sem saber ao certo em que idioma estava pedindo desculpas, ela já estava prestes a chorar se o motorista do carro de trás não tivesse saído calmo, sem aparentar estar bravo, ele notou que ela estava bem nervosa e foi primeiro acalmá-la para depois conversarem sobre o ocorrido.

— Ei, moça, se acalme. Respira. - segurou nos ombros dela. — Olhe para mim. - ele retirou os óculos de sol.

Se o desespero dela já era grande, quando viu que o rapaz era bonito quase que foi a óbito.

— Me chamo De-Jun e você?

— Eu... É... Me chamo (s/n), eu acho.

— Você acha? - ele riu. — Vi no seu adesivo que você é recém habilitada, seu carro deve ter morrido então, não?

— Adesivo? Ah, sim! Claro! Colei o adesivo para que as pessoas tomassem cuidado ao ficarem atrás de mim.

Isso foi uma dica que ela viu nas redes sociais, achou interessante colar e usar até quando se sentisse segura no volante.

— Fez muito estrago no seu carro? Posso pagar pelo conserto.

— Não se preocupe com isso, meu carro têm seguro.

— Eu insisto.

— E eu disse que não precisa.

Se fosse qualquer pessoa dizendo isso ela ficaria magoada, mas De-Jun parecia estar leve, tinha um sorriso lindo no rosto que a acalmava.

— Tudo bem, posso ao menos ter o seu número para saber se vai ficar tudo bem com o seu carro?

— Claro. - ele estende a mão como se estivesse pedindo o celular dela para anotar seu número e assim ela fez. —  Você falando dessa forma parece que meu carro têm vida.

Graças a Deus os comentários que ele fazia continham eram ditos de forma leve, caso contrário ela choraria alí mesmo com tamanha ofensa.

Quando De-Jun devolveu o celular, ela nem ao menos viu o nome de contato que ele havia colocado, apenas viu o número e bloqueou a tela o agradecendo. Eles se despediram mas não antes dele fazer uma piadinha perguntando se ela precisava de ajuda para subir a ladeira.

Existia uma sensação diferente em ambos, estavam felizes e o coração parecia vibrar no peito.

Mas tarde naquele dia, antes mesmo do sol ir embora, De-Jun recebeu uma mensagem da garota e o corpo dele esquentou como se tivesse envolvido em chamas. Sorriu ao ver como ela se auto-apresentou como "a que estragou o seu carro"; tratou de respondê-la imediatamente, sem deixar de transparecer tanta felicidade.

Voltando um pouco para quando a garota chegou em casa e se acalmou após o incidente, ela decidiu mandar uma mensagem a De-Jun e só assim ela viu que ele salvou o nome de contato dele com três corações vermelhos. Ela riu por ter achado ousado da parte dele mas achou fofo e decidiu deixar como estava. Ficou surpresa ao receber uma resposta rapidamente, parecia que ele estava esperando alguma mensagem dela, ou talvez só fosse impressão mesmo.

A conversa que tiveram não se estendeu muito, conversaram somente sobre o destino do carro de De-Jun e nada mais. Mas De-Jun ficou lá ainda no chat, agora vendo a foto de perfil dela, olhando-a mais atentamente reparou que ela é bem bonita, aparentava ser uma boa pessoa também e com o pouco que conversaram naquele dia ele podia perceber que realmente ela é uma boa pessoa.

— Hm... Ela é bonita hein. - uma voz maliciosa falou por detrás dele, saberia reconhecer de imediato o dono dessa voz se ele não estivesse tão distante do mundo.

— Ela é mesmo.

Epa! Ele respondeu a voz, então ele retomou os sentidos e virou o rosto, dando de cara com Chittaphon que estava atrás do sofá olhando para o celular de De-Jun, que secava a foto de perfil da garota.

— Cadê a privacidade, Chittaphon? O quê você está fazendo aqui? Não devia estar trabalhando?

— Calma, princesa. Se você não estivesse conversando com sua namoradinha iria reparar que já está na hora de voltarmos para casa e a gente mora no mesmo dormitório sabia?

— Ela não é a minha namorada!

A única coisa que De-Jun ouviu foi quando Chittaphon disse sobre a garota ser a namorada dele. Ele se sentiu estranho em dizer que não são namorados, uma parte dele, lá no fundo, queria que fossem.

— Não são? Mas o nome dela tem corações e você estava babando na foto dela.

— Ah isso não é da sua conta.

De-Jun saiu da sala, indo para o quarto, sentia seu corpo tremer. Não estava com raiva mas não sabia o que de fato estava sentindo, ao mesmo tempo que ele queria pular sem motivo ele também queria ficar quieto sem motivo, queria fazer tudo ao mesmo tempo que queria fazer nada, queria conversar por horas ao mesmo tempo que queria ficar em silêncio por horas; ele não sabia o que estava acontecendo, nunca se sentiu assim.

[...]

Alguns dias se passaram, ele e a garota ainda conversavam pouco e era somente sobre o carro, mas ele queria algo a mais. Queria conhecer ela, queria saber mais da garota que estragou o carro dele, se ela sabia fazer mais coisas além de deixar o carro morrer. Ele não iria esquecer fácil desse momento, já até planejou como iria contar isso aos filhos que terá com a garota, seria algo como: "Sua mãe deixou o carro morrer em uma ladeira, o carro voltou para trás em alta velocidade e PAH! Bateu no meu carro, achei que seria o meu fim, juro que eu vi Jesus estendendo a mão para mim enquanto dizia que minha hora havia chegado. Fiquei com medo mas bravamente eu voltei a vida para conhecer a mãe de vocês". Algo assim, ele ainda iria fazer algumas adaptações nessa história.

Foi então que ele, nos cinco minutos de coragem, ele mandou uma mensagem:

[DeJunzin ❤❤❤]: Quer sair comigo?
Não precisa ir de carro, posso ir com o meu para evitarmos mais acidentes :)
O que me diz?

Imagines NCT [2]Onde histórias criam vida. Descubra agora